Inversão de sentido das ruas Governador Valadares e Alaor Prata será realizada neste domingo. A medida faz parte das obras de adequação para a implantação do BRT, em que a mão das vias passa a ser da igreja Santa Rita para o estádio Uberabão – rua Carmelita Castro Cunha. A partir de 14h deste sábado a equipe da Secretaria de Trânsito começa a instalar a nova sinalização, que apenas passa a vigorar no domingo. Orientações estão sendo repassadas aos motoristas.
Segundo o diretor do Departamento de Trânsito da Settrans, Rodrigo Rosa Carmelito, o motorista deve ficar atento, pois algumas conversões não serão mais permitidas. Na Dr. Fidélis Reis, não será mais possível virar à direita na Alaor Prata, assim como fica impossível virar à esquerda na Governador Valadares para quem está na João Pinheiro. “Portanto, por ser um local de muito movimento, escolhemos realizar a mudança no domingo. E está sendo realizado um trabalho de divulgação. Nos últimos dias a equipe de educação no trânsito está distribuindo panfletos para informar a todos, e no domingo, acionaremos a equipe da Guarda Municipal, para que alguns agentes estejam no local para orientar os motoristas. Na segunda, o trabalho informativo continuará”, diz.
Quanto ao cronograma das atividades para promover a inversão, segundo Rodrigo, o trabalho começa às 14h deste sábado e domingo pela manhã tudo já estará pronto. “Vamos instalar placas no lado inverso da via, bem como a sinalização horizontal, permitindo estacionamento do lado direito, e também a transferência de semáforos de uma calçada para outra”, explica Rodrigo, ressaltando que, apesar de a equipe começar os trabalhos no sábado, o fluxo das vias estará liberado e ainda continua como está, somente durante a madrugada é que serão retiradas as coberturas das placas.
As obras e alterações no trânsito estão acontecendo por etapas, primeiro as intervenções de um lado da avenida Leopoldino de Oliveira, que compreende a avenida Fidélis Reis, ruas Governador Valadares, Alaor Prata e Artur Machado, e depois o outro lado, que são as mudanças nas ruas Manoel Borges e São Sebastião.
Segundo a subsecretária de Planejamento, Maria Paula Meneghello, essa divisão aconteceu por conta das obras do projeto Água Viva, que ainda não foram concluídas no trecho da avenida Santos Dumont com a rua São Sebastião. Por outro lado, quando questionada sobre a possibilidade de que o trânsito na avenida Leopoldino de Oliveira fique sobrecarregado a partir da inversão da rua Governador Valadares, Maria Paula explica que neste espaço de tempo, até que aconteça a inversão da Manoel Borges, as pessoas terão de buscar rotas alternativas.
Vale ressaltar que a inversão no sentido das ruas Manoel Borges e São Sebastião deve acontecer no início do mês de novembro. As obras físicas de adequação já começaram pelas praças Rui Barbosa e Dom Eduardo.
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Vias na praça Dom Eduardo são alargadas e
Leopoldino ganha alambrado entre as pistas
Outra frente de trabalho envolvendo a implantação do sistema BRT é na praça Dom Eduardo. De acordo com subsecretária de Planejamento, Maria Paula Meneghello, esse trabalho faz parte da implantação do binário Manoel Borges/São Sebastião, que será invertido. No cruzamento das ruas Jaime Bilharinho com Hildebrando Pontes será feito um arranjo em formato de “X”. “Aqueles motoristas que estão na avenida Alexandre Barbosa não poderão seguir pela São Sebastião e seguirão para o centro pela Manoel Borges, por isso haverá canalização para que ele possa seguir pela pista da esquerda da avenida e fazer o cruzamento”, explica. Para que isso aconteça, será implantada sinalização adequada, com faixa de pedestre, semáforos, para que o trânsito fique seguro.
No canteiro central da avenida Leopoldino de Oliveira, próximo ao terminal oeste, já começou a instalação de alambrado, que, de acordo com Maria Paula, neste primeiro momento a proteção será colocada do terminal até a rua Barão de Ituberaba, o trecho de maior movimentação. Desta forma, a travessia de pedestre somente será possível nas faixas de segurança. “Estamos adotando essa medida por segurança. Nas outras cidades que visitamos percebemos que isso é extremamente necessário, pois, apesar de ter freios, os ônibus do sistema são programados para parar somente nas estações”, explica. (GS)
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