CIDADE

Poeira e fumaça de ecoponto prejudicam vizinhos e Cemei

Fumaça de queimada e poeira gerada devido movimentação de entulhos e terra incomodam a vizinhança, inclusive as crianças

Geórgia Santos
Publicado em 18/10/2014 às 20:59Atualizado em 17/12/2022 às 03:08
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Moradores do bairro Volta Grande, próximo ao ecoponto, reclamam da poeira e de queimadas no local. Neste período seco e com a falta de água que vem gerando transtornos a moradores de vários bairros de Uberaba, a fumaça causada por queimada e a poeira gerada devido à movimentação de entulhos e terra incomodam bastante a vizinhança, inclusive as crianças, pois ao lado do ecoponto há um Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei).

De acordo com a dona de casa Cristina Aparecida Silva, várias pessoas que moram na região reivindicam a retirada de ecoponto. O assunto está na Justiça e, até que seja resolvido, é preciso adotar medidas para amenizar a situação de incômodo que causa a todos. “Não conheço ninguém que gostaria de morar próximo a um lixão, e é isso que acontece conosco. Estou vendendo a minha casa, quero me mudar deste bairro, pois eu e minha família não suportamos mais essa situação. E agora, com o tempo seco, estes problemas se tornam ainda mais visíveis”, explica a dona de casa.

Pelo menos três vezes por semana os caminhões vão até o local para fazer o recolhimento dos resíduos, e, ao fazer o trabalho, movimentam a terra, o que causa a poeira, que atinge todos os moradores da região, inclusive o Cemei que fica ao lado. Segundo Cristina, o prédio chega a sumir tamanha quantidade de poeira. Com frequência as pessoas ateiam fogo no local. Isso acontece normalmente à noite ou durante o fim de semana. “Já procuramos vários setores para tentar resolver essa situação e adotar medidas para não incomodar tanto, pois estamos sofrendo com a falta de água, e a poeira deixa a situação ainda pior”, afirma Cristina. Ela ressalta que já procurou diversos setores e conversou com funcionários da Prefeitura, que se comprometeram a reunir um grupo e fazer uma visita ao local, mas não há mais esperança de que algo seja feito, pois é um problema que a PMU conhece há tempos.

A fotógrafa Pâmela Carneiro Salge também mora próximo ao ecoponto e o filho estuda neste Cemei e, de acordo com ela, há 60 dias ele está tomando antialérgicos e antibióticos e está se sentindo cada vez pior.

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