CIDADE

No Parque São Geraldo, moradores compram água para uso doméstico

Codau mantém posicionamento de realizar manobras de engenharia para garantir o abastecimento nas partes mais altas, onde não está chegando água em nenhum momento do dia

Geórgia Santos
Publicado em 18/10/2014 às 20:53Atualizado em 17/12/2022 às 03:09
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Moradores do Parque São Geraldo cobram do Codau medidas para levar água ao bairro. Em algumas residências da alameda Alberto Cruz já são 15 dias sem água e, segundo moradores, sem informações do Codau ou posicionamento sobre o que será feito para atender à comunidade. Muitos estão tendo de comprar água.

A dona de casa Maria Helena Alves explica que os transtornos com a falta de água começaram na casa dela há 30 dias. No primeiro momento o abastecimento era feito, mas não tinha pressão para chegar à caixa-d’água. Agora ficou ainda mais crítico, pois em nenhum momento a água está chegando. “Sei que está faltando água em toda cidade, mas o nosso caso é ainda mais crítico, por isso o Codau precisa nos ajudar. As torneiras estão secas, em casa trombamos com os baldes, água que buscamos em outros locais ou que compramos, no valor de R$50 cada mil litros”, explica.

Entretanto, mesmo pagando caro pela água, Maria Helena conta que ela não possui uma boa aparência, é amarelada, e não dá para atender a todas as demandas da casa, como tomar banho, fazer comida, por isso usa mais para limpeza e descarga.

A vizinha dela, Eliana de Fátima Manso, que é professora, também comprou água e vive uma situação nada agradável dentro de casa. “Não sei a quem mais recorrer. Procuramos o Codau, políticos, mas nada resolve, estamos sem água há dias, alguns vizinhos tiveram de sair de casa, entre elas, uma mulher com filho recém-nascido, que está na casa de parentes em outro município”, revela a professora.

Os moradores cobram uma solução do Codau, adotando medidas para que a água chegue às casas, como aconteceu em outros bairros. Ou, quem sabe, para amenizar a situação do momento, abasteça a comunidade com caminhão-pipa. “Não dá mais para ficar assim, compreendemos esse problema de falta de água, mas a distribuição tem que ser feita para todos de forma igual, e se existe algum problema com relação à localidade, ele deve ser resolvido. É realmente um absurdo ter de pagar o mesmo valor na conta, mesmo faltando água na minha casa”, afirma Eliana de Fátima.

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