CIDADE

Fahim diz que dengue está sob controle, apesar do alerta do MP

Apesar de o Ministério Público considerar que a Secretaria Municipal de Saúde não está cumprindo as metas estabelecidas em TAC

Publicado em 17/10/2014 às 21:32Atualizado em 17/12/2022 às 03:11
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Apesar de o Ministério Público considerar que a Secretaria Municipal de Saúde não está cumprindo as metas estabelecidas em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), estabelecido em 2006, de controle à dengue, o secretário Fahim Sawan apresenta números e alega que a cidade realiza o combate à doença com uma das formas mais eficientes do Estado.

O secretário cita que este ano foram registrados 179 casos positivos de dengue, enquanto que no mesmo período de 2013 foram 12.656 casos confirmados, ocasião em que era a 2ª cidade com maior número de casos no Estado, enquanto hoje é a 39ª no ranking da Secretaria de Estado de Saúde.

De acordo com dados do Centro de Controle de Zoonoses, o nível de infestação, que está abaixo de 1%, é considerado aceitável. O motofog está operando com seis motos, nos períodos da manhã e da tarde, e os locais são definidos de acordo com o maior número do mosquito, levantado por meio do MI Dengue (Monitoramento em Tempo Real).

Quanto ao número de agentes, que deveria ser de 185 atuando diretamente no combate, conforme o TAC, o secretário explica que a cidade conta com 276. Ele reconhece a dificuldade enfrentada na rotatividade desses agentes. Atualmente, 150 fazem as visitas e trabalham exclusivamente para o combate à dengue. O correto seria que o combate fosse feito com pelo menos 185 agentes.

Fahim diz que a SMS contratou, só neste ano, 163 agentes. Foram 70 agentes por decreto emergencial, 40 agentes no primeiro processo seletivo e 53 agentes no segundo processo seletivo. De acordo com o departamento de RH da Saúde, um terceiro processo seletivo está programado para dezembro.

O secretário justifica que o salário baixo e o trabalho pesado fazem com que as pessoas desistam do emprego. Dos 276 agentes contratados, 45 estão afastados por problemas de saúde. Outros 50 pediram exoneração por conseguir outro emprego com salário melhor ou não se adequar ao trabalho.

Apesar dos números, o secretário Fahim Sawan alerta a população para não relaxar. “Apenas o trabalho do poder público não é suficiente. Precisamos da ajuda da população. É importante que as pessoas não deixem tambores ou qualquer outro recipiente com água sem tampa, não joguem lixo nas ruas e nos terrenos e, principalmente, vistoriem a sua própria casa para ver se existe água parada em algum lugar” completou.

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