CIDADE

Hélio Angotti abre Outubro Rosa com alerta sobre câncer

Associação de Combate ao Câncer, mantenedora do Hospital Dr. Hélio Angotti, inicia hoje, às 19h, a programação do Outubro Rosa

Thassiana Macedo
Publicado em 01/10/2014 às 21:05Atualizado em 17/12/2022 às 03:26
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Associação de Combate ao Câncer do Brasil Central (ACCBC), mantenedora do Hospital Dr. Hélio Angotti, inicia hoje, às 19h, a programação do Outubro Rosa 2014. O objetivo é alertar a população feminina sobre a importância da prevenção do câncer de mama, bem como sobre o diagnóstico precoce e o tratamento da doença.

Pela programação, ao longo de todo o mês de outubro, mulheres de Uberaba e da região poderão comparecer ao Hospital Hélio Angotti para o agendamento de sua mamografia, exame mais completo para o diagnóstico do câncer de mama. Para isso, basta procurar a enfermeira Carolina, no Ambulatório de Oncologia da instituição.

Nos dias 13 e 14, às 7h, 13h e 19h, o anfiteatro do hospital sedia palestra sobre prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama. No dia 21, no mesmo local, das 14h às 17h, mulheres participam do Dia da Beleza Rosa. Na quinta-feira (23), às 18h, as colaboradoras do hospital recebem uma aula de Zumba no anfiteatro. O encerramento da campanha ocorre no dia 31, a partir das 10h, com apresentação do Coral de Idosos e do Grupo de Dança do Sesc, no anfiteatro do hospital.

Dados da Organização Mundial de Saúde revelam que o número de casos de câncer no mundo vai crescer 75% até 2030. No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), devem surgir 576.580 novos casos de câncer este ano. Em Minas Gerais, a incidência do câncer de mama chega a 49,17 casos para cada 100 mil mulheres. Segundo o presidente da ACCBC/Hospital Dr. Hélio Angotti, oncologista e mastologista Délcio Scandiuzzi, os tumores de mama, segundo tipo que mais acomete mulheres, com 30% dos casos, devem atingir 57,1 mil casos no ano. “A mobilização pelo Outubro Rosa é importante porque o câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres, mas quando detectado precocemente tem grande chance de ser curado”, ressalta.

A história da paciente Karina Dutra de Oliveira é uma prova disso. Ela sempre fez exames periódicos e, há cerca de dois anos, percebeu um nódulo em uma das mamas. “Procurei o médico, fiz mais exames e foi constatado um tumor. Como foi descoberto no começo e logo comecei o tratamento, fui superando”, conta Karina.

Já a comerciante Marisa Helena da Silva descobriu há três anos um tumor na mama e precisou retirá-la por meio de uma mastectomia. Superou o baque natural da notícia e hoje anima os pacientes que frequentam a lanchonete dela, anexa ao Hospital Dr. Hélio Angotti. “Eu converso muito e busco animar as pessoas, principalmente as mulheres em tratamento, que às vezes pensam que retirar a mama é o fim. E não é”, diz Marisa.

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