CIDADE

Morador reclama da Patrulha do Silêncio

Além de não ser atendido, o aposentado diz que lhe foi pedida a identificação para que houvesse a fiscalizaçãono vizinho

Geórgia Santos
Publicado em 30/09/2014 às 21:33Atualizado em 17/12/2022 às 03:27
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Morador do bairro Pacaembu reclama da atuação da Patrulha do Silêncio no fim de semana. Segundo o aposentado Ariel José dos Reis, o domingo foi de muito barulho e som alto. O vizinho fez a festa e somente desligou o som à meia-noite. Diversas vezes ligou para Patrulha do Silêncio e Polícia Militar, para que fossem ao local e exigissem a diminuição do volume, porém não atenderam à solicitação, disseram que era preciso formalizar o pedido, e somente pude dormir com o fim da festa.

A aposentando conta que por muitos anos morou na rua Varginha, no bairro São Benedito, próximo ao Shopping Uberaba, mas tinha problemas com uma escola que ficava próximo à casa dele. O barulho durante todo o dia incomodava bastante, por isso resolveu se mudar, construiu uma casa em bairro afastado, com poucos vizinhos, a maioria são terrenos vagos, porém não conseguiu escapar do barulho. “Assim que me mudei, tinha tudo que precisava, um minimercado em frente de casa e poucos vizinhos, mas isso foi por poucos meses. Logo o minimercado se transformou em bar, causando muito incômodo e som alto, e o meu vizinho faz festas todo fim de semana, e a maioria só termina depois da meia-noite”, explica Ariel.

Segundo o aposentado, é impossível dormir antes da festa acabar, o volume é muito alto, e pedir para que baixem pode gerar confusão, por isto, a melhor alternativa é recorrer aos órgãos que podem atender à população nestas situações. Mas, desta vez, assim como em outras, não houve resultado. Ele conta que ligou várias vezes na Patrulha do Silêncio, em alguns momentos atenderam, mas disseram que somente vão até o local se ele prestar queixa, fizer uma denúncia formal. “Pensava que esta era uma denúncia anônima, estou reclamando do meu vizinho, existem poucos na região e poderia ficar em situação constrangedora, não entendo por que tenho de fazer isso, estão gerando dificuldades para atender a uma ocorrência de perturbação do sossego que parece ser tão simples”, afirma.

Ele procurou também a Polícia Militar, mas disseram que este é um serviço da Guarda Municipal, através da Patrulha do Silêncio.

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