SAÚDE

Restrições impostas pela pandemia podem afetar qualidade do sono

Estresse e sedentarismo podem ser algumas das causas

Publicado em 15/07/2020 às 09:38Atualizado em 18/12/2022 às 07:52
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Por conta das novas rotinas, adotadas em meio à pandemia do novo coronavírus, boa parte das pessoas estão passando mais tempo em casa. As medidas de isolamento social trouxeram consigo algumas características negativas para a saúde do indivíduo, como o uso excessivo dos aparelhos eletrônicos e algumas alterações bruscas na rotina de sono. Essas mudanças podem trazer algumas consequências para a saúde e, por isso, é tão importante manter uma rotina adequada, mesmo em situações excepcionais.

O médico Marcelo Raimundo - Neurologista da RN Saúde, integrante do Sistema Hapvida – alerta sobre os impactos das mudanças de hábito, e como isso pode afetar a qualidade do sono. De acordo com o especialista, as variações de horário podem ser um fator determinante. “Nosso ciclo biológico se adapta a uma rotina diária e funciona melhor quando esta se mantém. Quando fugimos da rotina e dormimos menos, ou com qualidade não satisfatória, isso pode gerar desde sonolência diurna até problemas emocionais, estresse e descompensação de doenças como diabetes e hipertensão”.

Falando em estresse, Raimundo destaca a influência desse distúrbio para a qualidade do sono, afirmando que “a ‘clausura’, o medo de adoecer e o medo real de morte gera muito estresse e ansiedade, o que pode acarretar modificações tanto para iniciar quanto para manter o sono”.

Além dos sintomas emocionais, ferramentas externas também afetam o sono de forma significativa. Por conta do isolamento social, muitas pessoas passam mais tempo consumindo conteúdo na internet, o que gera uma exposição maior aos aparelhos eletrônicos. De acordo com o neurologista, o uso indiscriminado desses aparelhos [celulares, tablets e TV, por exemplo] pode influenciar negativamente na produção da substância que prepara o organismo para o sono. “O excesso de estímulo ao sistema nervoso central, através da luz branca, reduz a liberação de melatonina, reduzindo também o ciclo do sono”, esclarece. 

Para manter uma boa noite de sono, o neurologista inclui algumas tarefas básicas a serem adotadas no ‘novo cotidiano’, como “manter uma rotina diária, com atividades físicas dentro do possível, não usar estimulantes em excesso – como eletrônicos, cigarros e bebidas alcóolicas – e ter regularidade nos horários de deitar e levantar”. Mas ainda assim, caso o problema persista, é preciso procurar ajuda médica. Geralmente, os principais sintomas dessa anormalidade são, de acordo com o especialista, diagnosticados “quando a pessoa não consegue dormir por mais de seis horas, notar quadro de mudança dos comportamentos – como ansiedade, irritabilidade e sono excessivo diurno – e alterações na pressão arterial, quando esta já estava controlada”.

Sobre o Sistema Hapvida

Com 6,5 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como o maior sistema de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco, América, Promed e Ame, RN Saúde, além da operadora Hapvida. Atua com mais de 30 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 39 hospitais, 194 clínicas médicas, 42 prontos atendimentos, 177 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.

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