POLÍTICA

Comitê técnico analisa volta de bares e rodoviária em Uberaba

Adesão de empresas às regras de funcionamento foi insuficiente na semana passada para permitir a abertura de outros setores

Gisele Barcelos
Publicado em 15/06/2020 às 20:30Atualizado em 18/12/2022 às 07:06
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Foto/Jairo Chagas

Comércio na cidade segue funcionando com as mesmas regras, pelo menos até o dia 21 de junho

Como antecipou o Jornal da Manhã, a Prefeitura prorrogou até 21 de junho regras em vigor para funcionamento do comércio e shopping centers, mas não liberou novos setores econômicos para voltar a abrir por enquanto. O retorno das atividades de bares, restaurantes e do terminal rodoviário deverá ser analisado em reunião programada para esta semana.

Anteriormente havia a expectativa que um novo texto fosse publicado permitindo também o funcionamento de bares e restaurantes a partir de agora. No entanto, o prefeito Paulo Piau (MDB) justificou que não haveria condições de avançar no momento no plano de reabertura gradual da economia porque a adesão das empresas às regras de funcionamento foi insuficiente na semana passada, com vários estabelecimentos ainda sem o termo de responsabilidade sanitária assinado.

Assim, o cronograma inicial para dar seguimento ao plano de reabertura de outros setores foi adiado para observar se haveria mais adesão ao cumprimento das normas do decreto agora prorrogado. Em paralelo, foi intensificada a fiscalização para verificar a obediência às regras e da assinatura do termo de responsabilidade sanitária pelos estabelecimentos da cidade, o que inclusive levou à interdição de duas agências bancárias ontem.

A questão da reabertura dos bares e restaurantes será alvo de nova avaliação ao longo desta semana, assim como a possibilidade de retorno do funcionamento do terminal rodoviário e dos parques municipais para a prática de atividades esportivas individuais.

O decreto agora em vigor até 21 de junho exige o uso de máscaras para sair de casa. Além disso, o texto vigente permite a entrada de clientes no interior dos estabelecimentos, mas as empresas do comércio, indústrias e serviços devem assinar um termo de responsabilidade sanitária para assumir os riscos em caso de descumprimento das medidas de distanciamento e higienização para conter o coronavírus. Os infratores estão sujeitos a multa de R$285 a R$5.700.

O decreto prorrogado não tem mais impedimento para a abertura de galerias comerciais e shopping centers. Por outro lado, estabelecimentos do setor de alimentação, academias e clubes devem permanecer de portas fechadas.

 

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