CIDADE

Hospital de Clínicas da UFTM economizará mais de R$ 600 mil com desativação de caldeira de vapor

Carol Rodrigues
Publicado em 13/03/2020 às 14:12Atualizado em 18/12/2022 às 04:55
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Desativação da principal caldeira de vapor do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM) gerará economia anual de, no mínimo, R$ 630 mil, quantifica o chefe do Setor de Infraestrutura Física (SIF), Wesley Amâncio de Melo. O investimento para a transição, incluso gastos como novos equipamentos, mão de obra, cabos elétricos e serviços de infraestrutura foi de R$ 128.400,95.

O equipamento abastecido a gás GLP está parado desde 22 de fevereiro. “Dessa data até hoje, foram economizados R$ 36.625,49. Projetando esse valor em um ano, daria R$742.681,48. Porém, 18 dias de amostragem ainda é pouco para conclusões mais precisas”, avalia. O Hospital tem ainda outra caldeira, usada em casos de expressiva demanda e durante manutenção do outro equipamento. A transferência das duas para galpão deve ocorrer em até quatro meses.

A caldeira principal abastecia três setores do complexo hospitalar da Avenida Getúlio Guaritá, além da Lavanderia que teve o serviço terceirizado. Na Central de Materiais Esterilizados, as autoclaves - aparelhos usados para esterilizar materiais - passaram a operar a partir de energia elétrica. Já o aquecimento da água para banho, agora. é solar e elétrico. Na Nutrição, cinco panelas elétricas a gás de cozinha e mais um fogão industrial foram incorporados.

O chefe da SIF explica que para calcular o valor mínimo da economia foi quantificado a partir do fim do gasto anual de R$ 1,2 milhão com operação e manutenção das caldeiras e incremento de cerca de R$ 600 mil com o aumento na conta de luz e do uso do gás de cozinha.

Além da economia, Melo destaca o ganho em segurança. “A caldeira, em si, e o armazenamento em grande quantidade de GLP trazem riscos para o trabalho. Até mesmo a qualidade das refeições e do banho melhoraram”, elenca, pontuando que o sistema atual ainda é mais confiável. “Mesmo com duas caldeiras, já tivemos casos de desabastecimento no Hospital.”

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