POLÍCIA

Continuam presos empresários investigados na Operação "Sabor que te Prende"

Eles são investigados por fraude e sonegação fiscal

Publicado em 03/03/2020 às 07:35Atualizado em 18/12/2022 às 04:38
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Foto/ Jairo Chagas

Grupo que participou da operação “Sabor que te prende” concedeu entrevista coletiva no fim da tarde de sexta

Continuam presos em Uberaba empresário do ramo alimentício de 50 anos e “dois laranjas” presos na Operação “Sabor que te Prende”, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Receita Estadual e Polícia Militar na sexta-feira passada. Tanto o empresário quanto as pessoas apontadas como "laranjas" continuam recolhidos na Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira desde o sábado (29).

Além dos três mandados de prisão preventiva, foram expedidos cinco mandados de busca e apreensão, também pela 3ª Vara Criminal de Uberaba. A organização é acusada de sonegar mais de R$10 milhões.

Operação

A ação teve como foco uma associação criminosa chefiada por empresário que, segundo o Gaeco, possui “grande influência local” e se utilizava de pessoas e empresas interpostas - “laranjas” e “empresas de fachada” - para driblar o fisco estadual, sonegando milhões de reais à Receita.

De acordo com as investigações, a organização utilizava duas empresas - ambas pertenciam à mesma pessoa. As empresas atuavam com simulações de venda subfaturada de produtos, negociando-os entre elas a preços irrisórios e impraticáveis, sobre os quais incidia o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) abaixo do valor devido e, mesmo assim, não era pago.

Posterior à simulação de venda, a empresa “compradora” repassava produto ao consumidor, com preço real de mercado. Ambos os laranjas estavam cientes dos fatos ocorridos, colaboravam ativamente para o sucesso da empreitada criminosa e recebiam orientações do empresário que encabeçava a organização.

Participaram da Operação o promotor do Gaeco em Uberaba, José Cícero Barbosa da Silva Júnior, um policial penal, agentes do Gaeco, 25 policiais militares, servidores do Ministério Público e 18 auditores fiscais e a Advocacia Geral do Estado, que visitaram seis residências para coletar documentos. O nome da operação, segundo promotor, está relacionado ao ramo de atuação da organização, que é alimentício.

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