Nova diretoria do Sinte-MED toma posse

Eleita no último dia 30 de outubro, a nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Município de Uberaba (Sinte-MED) acaba de tomar posse. A solenidade, que contou com a participação de vários servidores, ocorreu na sede da entidade, localizada na avenida Getúlio Guaritá, 399, Abadia.

Segundo a técnica de enfermagem Simea Aparecida Freitas, uma das três novas coordenadoras da entidade, esta é a primeira vez, em 12 anos de funcionamento, que ocorre uma disputa eleitoral no sindicato para a escolha democrática da direção da entidade. Em anos anteriores, somente uma chapa concorria e, consequentemente, era aclamada. As chapas que pretendiam concorrer ao pleito acabavam sendo impugnadas. Nesta oportunidade, duas chapas formadas por servidores dos mais variados setores e departamentos da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) disputaram as eleições.

Em 2013, duas chapas concorreram à direção do sindicato, sendo “Renovação e Luta” e “Agregar, a Hora é Agora”. Nas urnas, “Renovação e Luta” venceu com uma grande diferença de votos. Em seu discurso de posse, a diretora eleita, Simea Freitas, lembrou aqueles que sofreram nas mãos da ditadura militar por lutar pela dignidade no trabalho e ressaltou que, embora haja divergências entre chapas hoje, todos são companheiros em busca do mesmo ideal.

Simea ressalta que as portas estão abertas para todos os servidores e que a pauta para cumprir é extensa, por isso o sindicato conta com toda a categoria. Ela destaca que na segunda-feira (9) será realizada uma assembleia para apresentar a nova direção para os trabalhadores e definir um calendário de lutas. “Tem a questão das 30h de trabalho, que é latente dentro da categoria, sendo que essa redução da carga horária visa a melhorar o atendimento dentro da universidade, tanto da população quanto da comunidade interna, pois abrirá dois turnos de trabalho durante o dia e à noite. Outro ponto é o assédio moral. Estamos programando um seminário sobre o tema, onde também definiremos metas para impedir que isso continue acontecendo. Há a questão da Ebserh que já chegou à universidade abrindo concurso e, por conta disso, muitos trabalhadores da Funepu estão indo para a rua”, ressalta a diretora como as propostas iniciais da nova diretoria.