CIDADE

Diabetes de menina de 2 anos fica sem controle por falta de glicofita

Elisabete Perla Pereira é mãe de uma criança de dois anos que é diabética e não consegue fita nem na Secretaria de Saúde

Renata Mambrim
Publicado em 07/09/2012 às 00:28Atualizado em 19/12/2022 às 17:31
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Usuários reclamam da falta de fitas reagentes e insulina em unidade de saúde. Elisabete Perla Pereira é mãe de uma criança de dois anos que é diabética e não consegue fita nem na Secretaria de Saúde Municipal nem na Superintendência Regional de Saúde (SRS Uberaba), órgão estadual.

A mãe lamenta a falta de previsão e fala que sempre justificam o problema com a falta de licitação. Elisabete não tem como comprar e não vê saída para o problema. “Eu pergunto por uma previsão e não dão. Isto tira toda a esperança que a gente tem. A minha menina usa quase 300 fitas por mês e eu não tenho condições de comprar. É um material caro e é um direito dela”, revolta-se a mãe.

A Secretaria Municipal de Saúde informa que há fitas para medição, mas não são compatíveis com os aparelhos doados pela SRS e não há verba no orçamento para adquirir outro tipo de fita. Já a Superintendência Regional de Saúde afirma que o estado continua tentando sanar o problema da falta de fitas.

O que aconteceu, segundo o superintendente Iraci José de Souza Neto, é que a empresa que ganhou a última licitação para fornecer o produto não está recebendo a matéria prima na totalidade por causa de greve nos portos brasileiros. Isto causou um déficit na entrega do produto. “Não dá para fazer outra licitação, cancelando a existente por ser um procedimento praticamente impossível”, afirma Iraci.

O superintendente explica que o estado está encaminhando a cada cidade um percentual de 50% da necessidade local para ser distribuído pelo município e garante que todo mês está sendo feito desta forma até a situação se regularizar. “Para não prejudicar nenhum município, ele está atendendo a todos, usando como base o registro de solicitações de cada um num percentual de igualdade. É uma meta de 50% até regularizar a entrega destes produtos”, diz.

Iraci ressalta que todos os envolvidos nesta aquisição de materiais da superintendência e o próprio secretário estadual estão cobrando para que não falte medicamento e acredita que o problema está para ser normalizado.

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