CIDADE

Grevistas da UFTM discutem Empresa de Serviço Hospitalar

Técnicos administrativos da Universidade Federal do Triângulo, que estão em greve há 28 dias, se reuniram com o reitor

Geórgia Santos
Publicado em 29/06/2012 às 00:18Atualizado em 19/12/2022 às 18:48
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Técnicos administrativos da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, que estão em greve há 28 dias, se reuniram com reitor da instituição, Virmondes Rodrigues Junior. O encontro foi a oportunidade para discutir sobre a Empresa Brasileira de Serviço Hospitalar, que vai privatizar o Hospital de Clínicas.

De acordo com a coordenadora-geral do Sinte-MED, Mirtes Reis, uma das reivindicações da categoria é justamente esta, contra a privatização do Hospital de Clínicas, haja vista que surgiram especulações de que o reitor já havia assinado um documento, dando o primeiro passo para a terceirização do hospital. “Nesta semana, o reitor já estava com reunião agendada com o conselho universitário, e o comando de greve aproveitou a oportunidade para apresentar as reivindicações e questioná-lo sobre esta privatização. Mas ele nos garantiu que não assinou nenhum documento sobre este assunto, apesar de que os diretores já anunciaram que o hospital está sendo gerido por uma empresa”, explica Mirtes.

Entretanto, esta garantia foi dada pelo reitor em uma reunião realizada na quarta-feira pela manhã, e no período da tarde, em um encontro com o comando de greve dos docentes, o discurso era outro. “Ele disse aos professores que realmente assinou a carta de intenção aderindo à empresa, e que a mesma já foi enviada ao Ministério da Educação”, afirma a sindicalista.

Diante desta situação, Mirtes afirma que Virmondes estava sendo omisso com suas palavras, dizendo algo para o comando de greve dos técnicos administrativos e outra posição totalmente diferente aos docentes. “Queremos algo concreto. Diante disso ficou acertado que vai ser realizada uma plenária na semana que vem, em que o assunto será discutido com a comunidade”, explica Mirtes, ressaltando que o assunto será esclarecido.

Já em relação à greve, segundo Mirtes, a adesão de técnicos é grande, cerca de 60% de trabalhadores estão parados. Mas quanto à negociação com o Governo Federal, ainda não existem avanços, a greve continua por tempo indeterminado.

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