CIDADE

Estudantes da UFTM pressionam mestres a aderir a greve nacional

Estudantes da Universidade Federal do Triângulo Mineiro realizaram manifestação, na tarde de ontem, em frente ao prédio do Centro Educacional

Helena Cunha
Publicado em 11/05/2012 às 15:53Atualizado em 19/12/2022 às 19:46
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Estudantes da Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM realizaram manifestação, na tarde de ontem, em frente ao prédio do Centro Educacional. O manifesto aconteceu para pressionar os docentes a entrar em greve por melhorias das estruturas da universidade. No fim de abril, funcionários técnico-administrativos já haviam feito um dia de paralisação das atividades, cobrando do governo melhores condições de trabalho e salários.

Centenas de estudantes estiveram reunidos em frente ao prédio da UFTM com cartazes, narizes de palhaço e apitos para chamar a atenção às reivindicações não só dos alunos como também dos professores. De acordo com a estudante do curso de História, Rochele Gutierrez, integrante da Comissão de Mobilização Discente, a partir do indicativo de greve das universidades federais, os alunos decidiram realizar a manifestação discente. “Na semana passada, aconteceu uma assembleia para levantar as demandas como contratação de professor, melhorias na estrutura física, construção de restaurante universitário, contra a possível privatização do hospital de clínicas e, ainda, a transparência no orçamento da UFTM, entre outros pontos”, explica Rochele.

O professor do curso de História da UFTM, Tito Flávio, ressalta que os professores pedem o cumprimento do acordo assinado com o governo no ano passado, que deveria ter sido colocado em prática no fim de abril. Entre outras questões o acordo levava à incorporação das gratificações do professores luta antiga da categoria, mais reajuste de 4% do salário e o estabelecimento de data base. “Neste sábado, haverá reunião em Brasília para discutir com representantes de outras universidades o processo de mobilização e a possibilidade de ter ocorrido avanço nas negociações com o governo. Entretanto, há indicativo de greve por tempo indeterminado, a partir de 17 de maio, para a categoria nacional dos docentes. Mais de 20 universidades já aprovaram o indicativo de greve”, revela o professor.

Os funcionários técnico-administrativos da UFTM também estão em estado de greve e o prazo limite para a conclusão das negociações é dia 30 de maio. A categoria reivindica, ainda, melhores salários e a definição de data base. É contra a privatização dos hospitais universitários e pede a realização de concursos públicos urgentemente, visando a repor a mão de obra dos hospitais.

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