Foto/ Jairo Chagas
Primeira capacitação do “Cidade Vigiada” é dirigida ao efetivo da Guarda Municipal, que vai atuar como multiplicador do sistema
Codiub (Companhia de Desenvolvimento de Informática de Uberaba) deu início ontem ao primeiro treinamento para operação do programa Cidade Vigiada. O projeto pode começar a funcionar na semana que vem em Uberaba.
De acordo com o presidente da Codiub, Denis Silva, a primeira capacitação é destinada ao efetivo da Guarda Municipal – que é multiplicador do projeto. Dois grupos já começaram a receber treinamento, que é dividido em módulos. O treinamento vai até essa segunda-feira (9). Durante estes dias os guardas municipais terão acesso ao sistema, aprendendo a operar os softwares e como sua utilização será utilizada no trabalho do efetivo. “É importante todos estarem familiarizados com o sistema” diz Denis Silva.
O programa, que já funciona na fase de testes, pode entrar em operação efetivamente na próxima semana em Uberaba. Segundo o presidente da Codiub, há ainda questões pendentes para ser solucionadas, como a ligação da energia elétrica e instalação da internet, para que todas as câmeras funcionem plenamente. “Mas ainda não podemos definir uma data na semana que vem para começar a operar utilizando as câmeras que já estão ligadas no sistema”, adianta Silva.
No entanto, a Codiub deve fechar a data em conjunto com a Secretaria de Defesa Social. O titular da pasta, Wellington Cardoso Ramos, aprova o projeto. Segundo ele, o Cidade Vigiada é uma ferramenta importantíssima para todas as áreas de segurança pública, inclusive no trânsito – que também é do campo da segurança. "Podemos perfeitamente, de dentro de uma cabine, monitorarmos o trânsito, não exclusivamente no aspecto de fiscalização, mas para ver o que está acontecendo, para onde será preciso enviar agentes de trânsito, onde o trânsito está congestionado, locais de acidentes, em síntese, é uma ferramenta que tem um leque de oportunidades e ações”, explica. Ele diz ainda que, em relação ao uso do sistema para aplicação de multa, a legislação permite, mas não é o foco do projeto, e sim a segurança pública. “De qualquer forma, é uma ferramenta de observação e tomada de decisões importantíssima”, finaliza.