CIDADE

Uberaba não está entre municípios com recurso extra para combate a doenças

Doenças transmitidas por vetores, como malária, leishmaniose e Chagas, ainda fazem muitas vítimas no Brasil

Thassiana Macedo
Publicado em 01/02/2020 às 14:00Atualizado em 18/12/2022 às 03:59
Compartilhar

Doenças transmitidas por vetores, como malária, leishmaniose e Chagas, ainda fazem muitas vítimas no Brasil. Para prevenir e controlar essas doenças, o Ministério da Saúde repassou, no fim de dezembro de 2019, mais de R$35,5 milhões em recursos extras para 434 municípios de 24 estados brasileiros. Os locais foram escolhidos por apresentarem maior número de casos das doenças, o que excluiu Uberaba desta lista. 

De acordo com dados do Departamento de Vigilância Epidemiológica, Uberaba registrou dois casos de malária em 2018 e três em 2019. Foram 10 casos de leishmaniose em 2018 e sete no ano passado. O município não teve nenhum registro de doença de Chagas nos dois períodos. Por outro lado, Uberlândia e Conceição das Alagoas, por exemplo, devem receber R$450 mil e R$30 mil, respectivamente, para realizar o combate das doenças. Conforme a Portaria nº 3.775, de 24 de dezembro de 2019, com o recurso extra, os estados e municípios poderão reforçar as ações de vigilância para prevenção, controle e eliminação dessas doenças.

Para malária foram considerados municípios prioritários aqueles que apresentaram 80% da carga da doença, de acordo com os dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Malária e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação no ano de 2019. Neste período, 131,9 mil casos da doença foram confirmados em todo o país.

Os locais prioritários para leishmaniose visceral foram definidos de acordo com o índice que leva em conta diferentes variáveis, como número de casos e taxa de incidência; gerado pelo Sistema de Informação Leishmanioses nas Américas. Em 2018, 3,4 mil casos foram confirmados em todo o país. 

Para a doença de Chagas, levou-se em conta uma análise de vários critérios, incluindo internação e mortalidade, além de vulnerabilidade para a transmissão vetorial domiciliar e incidência de casos agudos. Em 2018, 380 casos agudos da doença foram confirmados no país. Ainda foi levada em consideração a estimativa de população do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2018, aplicada aos municípios.

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Logotipo JM Magazine
Logotipo JM Online
Logotipo JM Online
Logotipo JM Rádio
Logotipo Editoria & Gráfica Vitória
JM Online© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por