CIDADE

Juntar documentos do IR pode evitar que contribuintes caiam na malha fina

O ano começou e já é preciso organizar os documentos referentes à declaração do Imposto de Renda 2020

Thassiana Macedo
Publicado em 17/01/2020 às 22:29Atualizado em 18/12/2022 às 03:39
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Reprodução

Organizar os documentos previamente pode ajudar o contribuinte a fazer a declaração de forma correta e evitar contratempos

O ano começou e já é preciso organizar os documentos referentes à declaração do Imposto de Renda 2020. Como ocorreu ano passado, a Receita Federal exigirá diversos documentos. Uma das mudanças implementadas em 2019 foi a obrigatoriedade do CPF de todos os dependentes e alimentandos. Por isso, de acordo com o contador Paulo Márcio de Oliveira, para evitar cair na malha fina, é preciso organizar toda a documentação com antecedência, pois a demanda de documentos é grande. O prazo ainda não foi divulgado, mas em 2019 foi entre 7 de março e 30 de abril. 

Porém, o profissional alerta que muitos não conseguem organizar toda a documentação, até por falta de informação. “A malha fina é o processo de cruzamento de informações da Receita Federal em que é comparado o valor pago declarado e o valor recebido declarado dos contribuintes, detectando diferença entre estes valores. O contribuinte pode evitar esta situação buscando junto ao seu contador informações sobre a documentação que deverá ser apresentada para a edição de sua declaração, diminuindo consideravelmente as chances de cair em malha fina”, frisa.

Somente no ano passado, mais de 700 mil declarações caíram na malha fina. Vale ressaltar que os valores do novo lote serão corrigidos conforme o Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), que é a taxa básica de juros no Brasil, formulada pelo Comitê de Políticas Monetárias do Branco Central. Quando as pessoas que caíram na malha fina conseguem regularizar a situação perante o Fisco, recebem a restituição, mas isso pode demorar. No próximo dia 15 de janeiro, por exemplo, serão depositados R$725 milhões para 180 mil contribuintes. 

Paulo Márcio de Oliveira explica ainda que são contribuintes que estavam inadimplentes com o Fisco entre 2008 e 2019 e agora receberão a restituição corrigida. “A Receita Federal disponibiliza a consulta pelo site oficial e agora também por aplicativo para dispositivos Android e iOS. O interessante do aplicativo é que o usuário será avisado sobre a liberação. Esse lote residual é para contribuintes que de alguma forma caíram em malha fina durante os últimos 10 anos de exercício e tiveram a oportunidade de comprovar os lançamentos que estavam em suas declarações com documentos e não foram pagas nos exercícios corretos”, esclarece

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