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Na tarde deste sábado, 30, o Hospital de Clínicas da UFTM vai realizar simulação de incêndio em uma de suas alas. O objetivo é treinar equipes assistenciais e grupo interno de brigadistas para situações de emergência que demandem a retirada de pacientes, profissionais e acompanhantes.
A ação estava sendo planejada ao longo do mês e foi precedida por capacitações teóricas e pelo estabelecimento de um roteiro para coordenar a evacuação.
Uma equipe de comando para liderar a intervenção também foi designada, incluindo profissionais de setores diversos, como Unidade de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho; Logística e Infraestrutura; Hotelaria e Educação em Enfermagem.
Para a superintendente Ana Lúcia de Assis Simões, a relevância dessa iniciativa concentra-se na prevenção, preparando o Hospital para reagir de maneira mais organizada em caso de eventuais situações que demandem o esvaziamento de parte das instalações.
Rosana Huppes Engel, enfermeira do Serviço de Educação em Enfermagem, por sua vez, adianta que a atividade é uma forma de treinamento para que sejam desenvolvidas habilidades técnicas e competências comportamentais frente a incidentes críticos, como um incêndio.
Além do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a ação vai contar, com a participação da Polícia Militar e Sistema Penitenciário. Atores interpretarão pacientes, acompanhantes e curiosos, de modo a tornar a situação mais realística. Na parte externa do HC, ambulâncias e equipes vão proceder ao atendimento desses atores.
Seis casos fictícios serão interpretados, de modo a retratar a transferência para outras alas ou instituições de pessoas com dificuldade de locomoção e uso de equipamentos de suporte respiratóri um detento com suspeita de sarampo; um paciente com acidente vascular cerebral; um acidentado com perna fraturada; um paciente com trauma de crânio, utilizando sonda e ventilação mecânica; um quadro de aneurisma aparentemente de baixo risco e um bebê prematuro em cuidados intensivos. Um dos atores simulará agravamento agudo durante a remoção, de modo a treinar o manejo da situação por parte dos profissionais envolvidos.
A identificação de falhas, acertos e necessidades deve, posteriormente, possibilitar a criação de protocolos específicos para diferentes setores do HC, a fim de se determinar o fluxo de intervenção em casos de emergências que demandem a retirada de pacientes.