Árvores condenadas oferecem risco na rua Dr. José Maria Reis

Jairo Chagas

Árvores em mata localizada na rua Doutor José Maria Reis oferecem risco a pedestres e veículos que passam pela via

Árvores condenadas na Quinta da Boa Esperança estão oferecendo risco à população diante da demora de supressão por parte da Prefeitura Municipal de Uberaba. Preocupado, proprietário de área particular, de cerca de cinco mil metros quadrados, localizada na avenida Doutor José Maria Barra Reis, afirma que procura resolver o problema junto à administração municipal, mas que o processo anda a passos lentos. Rogério Lara, dono da área, esteve na sede do Jornal da Manhã e revelou que procurou a PMU em junho para regularizar a supressão das árvores mortas, mas não obteve resposta até hoje.

“Não sei quantas vezes fui à Prefeitura cobrar que façam o serviço. Da última vez, estava até um pouco exaltado e pedi até para escreverem manuscrito me ausentando de responsabilidade caso caia alguma árvore e ocorra algum dano”, reclama, enumerando que no local são de 12 a 14 árvores que estão condenadas pela Defesa Civil e devem ser removidas.

Lara apresentou documentos que mostram protocolo na administração municipal no dia 25 de junho. “Quando protocolei o pedido, eu já estava preocupado com possíveis quedas de árvores em cima de pedestres ou de carros, mas o perigo era menor, porque era período de seca. Só que agora já se passaram cinco meses; estamos em período de chuvas, o perigo está maior e a Prefeitura não toma providências”, queixa-se, revelando que já esteve até no Ministério Público para tentar resolver o impasse.

Entre os documentos apresentados pelo proprietário está um posicionamento da Defesa Civil que afirma que “há indivíduos arbóreos (árvores) de médio e pequeno porte de diversas espécies que apresentam alto grau de inclinação, voltado para imóveis. Potencializando alto risco de desabamento das mesmas, tanto sobre a via como sobre os imóveis vizinhos”, aponta. 

PMU afirma que processo segue trâmite normal e será levado a análise de Conselho. Acionada pela reportagem, a PMU descarta inércia e afirma que o processo tramita dentro da normalidade. “O processo segue os rigorosos trâmites previstos em lei, passando pela análise da Secretaria de Meio Ambiente e Defesa Civil de Uberaba e, em seguida, será pautado para a próxima reunião do Conselho Municipal de Meio Ambiente, para as devidas deliberações dos Conselheiros”. 

Reportagem acionou a PMU na segunda-feira (25) e, em consulta ao Sistema de Informações Públicas da Prefeitura, consta que o processo foi recebido ontem no gabinete do secretário de Meio Ambiente e, no mesmo dia, encaminhado para providências.