CIDADE

Automutilação de adolescentes será tema de reunião entre Saúde com a Educação

O diretor da Atenção Psicossocial, da SMS, Sérgio Henrique Marçal, disse que as escolas lidam com essa situação constantemente

Marconi Lima
Publicado em 01/08/2019 às 22:23Atualizado em 17/12/2022 às 23:01
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Jeferson Genari

Diretor da Atenção Psicossocial, da SMS, Sérgio Henrique Marçal, em entrevista ao JM News 1ª Edição, da Rádio JM 95,5 FM

A diretoria de Atenção Psicossocial, da Secretaria Municipal de Saúde, tem reunião com integrante da Secretaria Municipal de Educação para discutir medidas emergenciais para os adolescentes. O motivo do encontro são os casos de automutilação. 

O diretor da Atenção Psicossocial, da SMS, Sérgio Henrique Marçal, em entrevista ao JM News 1ª Edição, da Rádio JM 95,5 FM, disse que as escolas lidam com essa situação constantemente.

“Temos que olhar para essas crianças e adolescentes, que, de repente, são criados pela tecnologia. Isso é muito grave”, frisou. Marçal destacou que hoje tem 300 crianças e adolescentes em acompanhamento no CAPS Infantil (Centros de Atenção Psicossocial) com diagnósticos graves, com sintomas que impactam na vida familiar e, também, na escola.

“Existe hoje uma preocupação sobre quem cuida dessas crianças quando elas não estão na escola? Pois se tornam muito vulneráveis. Em alguns casos, são aliciadas por redes de pedofilia. São menores de 12, 13 anos que postam fotos íntimas em redes sociais, que caem em grupos de escolas”, relatou. 

O diretor da Atenção Psicossocial relata, ainda, que as crianças e adolescentes também estão vulneráveis aos adultos que procuram marcar encontros, por meio de redes sociais. “É preciso muita atenção nesses casos”, alerta.

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