CIDADE

Presidente do Conselho Rural diz que volume de incêndios é atípico para época

Patrícia Lemos, presidente do Conselho Comunitário de Segurança Rural (Conser), afirma que a média de queimadas para o período está preocupante

Luiz Gustavo Rezende
Publicado em 26/06/2019 às 22:51Atualizado em 17/12/2022 às 22:00
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Patrícia Lemos, presidente do Conselho Comunitário de Segurança Rural, diz que estamos a mais de dois meses do pico das queimadas e a situação é preocupante

Patrícia Lemos, presidente do Conselho Comunitário de Segurança Rural (Conser), afirma que a média de queimadas para o período está preocupante. Ela expressou a preocupação em entrevista ao Jornal da Manhã na tarde de ontem. 

Lemos revela que a média de oito queimadas por dia, no mês de junho, está acima do normal. “Esse número é alto para o mês de junho, em outros anos nós observamos que o pico das queimadas é em setembro”, afirma, lembrando que ainda faltam mais de dois meses até o período mais crítico. Outro fator preocupante é que as queimadas este ano também estão sendo registradas no perímetro urbano. “Está tendo muitas ocorrências nos bairros mais afastados do centro”, lamenta. Observando, na sequência, que essas ações se configuram crimes ambientais. 

Por fim, ela orientou para que não se pratique nenhum tipo de queimada em vegetação seca ou material inflamável. “Esse período é muito seco. A pessoa coloca fogo, achando que vai conseguir controlar, e depois vira incêndio grande”, observa. Como observado pela presidente do Conser, a queimada sem licença do órgão ambiental é tida como incêndio criminoso e punida pela Lei de Crimes Ambientais (9.605/98), com pena de um a quatro anos de reclusão.

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