CIDADE

Servidores da Jucemg voltam ao trabalho após 120 dias de greve

Apesar do fim do movimento, servidores acusam a administração do órgão de arbitrária, por não dialogar com a categoria

Luiz Gustavo Rezende
Publicado em 10/06/2019 às 22:42Atualizado em 17/12/2022 às 21:31
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Foto/divulgação

Alessandra Araújo, presidente da Associação dos Servidores da Junta Comercial (Asjuc), durante audiência na Comissão de Administração Pública da Assembleia

Após decidirem em assembleia retornar ao trabalho, findando movimento grevista de 120 dias, servidores da Junta Comercial de Minas Gerais (Jucemg) afirmaram que a administração do órgão e o governo do Estado adotaram postura arbitrária, sem dialogar com a categoria. Descontentamento foi revelado ontem à reportagem do Jornal da Manhã por Alessandra Araújo, presidente da Associação dos Servidores da Junta Comercial (Asjuc). 

Ela afirmou que o movimento reivindica o retorno de uma ajuda de custo no valor de R$140 e o cumprimento do acordo homologado na Justiça em 2017, como elaboração do plano de carreira e vencimentos, realização de concurso público e a criação de comissão de combate e prevenção ao assédio moral. “Voltamos ao trabalho com a cabeça erguida e firmes com a pauta de nossas reivindicações”, afirma Araújo. Ela revelou que os servidores confiam na decisão da Justiça e lamentaram a postura do governo do Estado e da administração da Jucemg em não dialogar. “Mobilizamos, fizemos reuniões com deputados, abrimos nossa situação à sociedade e, mesmo assim, o governo não quis fazer acordo, como reposição dos dias não trabalhados”, lamenta a presidente, ao lembrar a ausência da administração da Jucemg e do governo de Minas na audiência da comissão de Administração Pública realizada pela Assembleia Legislativa. 

A greve teve início no dia 11 de fevereiro, após o governo suspender, de forma repentina, a ajuda de custo, resultado de um acordo firmado na Justiça. Em resposta à nota enviada à imprensa pela Jucemg e governo, Araújo informou que a Asjuc não enviou nenhum requerimento solicitando a compensação dos dias paralisados, estes deveriam ser negociados em reunião e com diálogo, que lamentavelmente foi negado à categoria.

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