Jairo Chagas
Reportagem do JM flagrou o flanelinha de longe, em função do comportamento agressivo do mesmo
Flanelinha continua “trabalhando” irregularmente na praça Frei Eugênio, no entorno do colégio Minas Gerais, região central da cidade. Ação de coação foi reclamada mais uma vez à reportagem do Jornal da Manhã, que esteve no local e apurou queixas de comerciantes.
Vendedor que trabalha em comércio próximo do local afirma que o flanelinha oscila de humor muito rapidamente. “Tem hora que ele está tranquilo, após pouco tempo aparece aqui ameaçando todo mundo, fala que vai dar facada. A gente fica com medo”, revela.
Para falar com a reportagem, inclusive, vendedor solicitou que não ficássemos à vista do flanelinha. Outro vendedor, de outro comércio, afirma que são frequentes as ameaças e que, quando a Polícia Militar é acionada, o flanelinha some e pouco tempo depois reaparece no local ainda mais enfurecido.
A maioria dos comerciantes afirma que a ação inibe clientes que vão até o local e que houve episódio na semana passada, quando o flanelinha brigou com o motociclista no local. “O motociclista parou e o flanelinha falou alguma coisa que ele não gostou, e ele partiu para cima do flanelinha, desferindo golpes com o capacete”, lembra. Por fim, vendedor lamentou o fato e pediu solução para o problema.
Em fevereiro, reclamação similar foi enviada ao JM, e o repórter-fotográfico Jairo Chagas, naquela ocasião, conversou com o flanelinha no local, que ainda perguntou se iria sair no jornal. Porém, desta vez, observando o comportamento agressivo, o registro das imagens necessitou ser feito a distância, no interior de um veículo.