CIDADE

Faixas do BRT na Leopoldino seguem com desníveis e buracos

Em toda a extensão da avenida Leopoldino de Oliveira são verificados problemas no pavimento

Renato Manfrim
Publicado em 23/02/2019 às 15:12Atualizado em 17/12/2022 às 18:29
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Jairo Chagas

  Corredor do BRT com defeito na avenida Leopoldino de Oliveira, próximo à praça da Bíblia, que faz o ônibus desviar para a pista dos demais veículos   Vários trechos do asfalto nas faixas do BRT da avenida Leopoldino de Oliveira estão com buracos e desníveis (depressões). Segundo reclamações de comerciantes e usuários do BRT, alguns problemas são mais antigos e outros se agravaram ainda mais após o período chuvoso.   A reportagem do Jornal da Manhã esteve em vários destes trechos e registrou, além de fotos, momentos em que os ônibus desviavam de forma perigosa dos problemas no asfalto.   Entre os exemplos da má qualidade da faixa do BRT da Leopoldino estã no sentido centro-bairro; cruzamentos com a praça Manuel Terra, rua Pedro Floro, rua Osvaldo Cruz, proximidades da estação 6 (cruzamento com a rua Ovídio Nicolau de Vito), ao lado da praça da Bíblia, entre outros. Já no sentido bairro-centro há vários pontos da extensão da UPA do Mirante até na praça da Bíblia, em frente do INSS, entre outros.   Por meio de nota da assessoria de imprensa da Prefeitura, a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Obras informou que já está na programação da pasta a retomada do serviço de melhoria do pavimento no local.   Para justificar o problema do asfalto nos corredores de ônibus, a nota diz que, quando o BRT Leste/Oeste foi concebido, não havia previsão de fazer reforço na faixa exclusiva dos ônibus, cujo peso unitário é de cerca de 19 toneladas. “A frequência do ônibus varia de dois a seis minutos com frenagens e acelerações. O pavimento asfáltico convencional é flexível e sua base não é dimensionada para um tráfego tão intenso como a faixa BRT. O pavimento flexível sofre deformação com o peso do veículo. Se a base não tem suporte adequado, a capa flexível demora muito a se expandir e voltar à sua forma original. Quando chove, a umidade sobe pela base que fica mole e por isto o pavimento não volta mais à posição original. O processo gera ‘fadiga’ e fissuras na superfície, provocando o seu rompimento. Em 2016, a Sesurb/Obras abriu os trechos mais críticos e reforçou suas bases, mas infelizmente não houve dotação orçamentária suficiente para a conclusão de todo o corredor. É possível verificar que as novas grandes deformações estão acontecendo em locais onde não construímos nova base”, diz a nota.

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