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Especialista diz que fim do horário de verão causa menos impacto no corpo

Instituído no Brasil desde 1931, o horário de verão 2018/2019 termina a zero hora deste domingo (17)

Renato Manfrim
Publicado em 15/02/2019 às 22:40Atualizado em 17/12/2022 às 19:57
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Especialista diz que o corpo leva uma semana para se adaptar ao novo horário e aconselha as pessoas a dormirem mais cedo para evitar a sonolência durante o dia

Instituído no Brasil desde 1931, o horário de verão 2018/2019 termina a zero hora deste domingo (17). Assim, os relógios devem ser atrasados em uma hora. A neurologista Andrea Barcelar, presidente da Associação Brasileira do Sono, afirma que é mais fácil se adaptar ao fim do horário de verão do que ao início. 

Segundo ela, a melhor forma de atenuar as consequências do fim do horário de verão é adaptar o corpo aos poucos à mudança, antecipando o momento de ir dormir no dia a dia. "Nosso corpo leva cerca de dois dias para se ajustar à mudança de 15 minutos, então, para 1 hora, seria necessária uma semana", diz Barcelar.

As dicas: Desacelere: não programe muitas coisas à noite no fim de semana e, se possível, escureça a casa; desligue as telas: a televisão, o computador e o celular devem ser evitados; evite atividade física à noite: fazer exercícios ativa o sistema nervoso central, o que nos deixa excitados e dificulta dormir mais cedo; jante com alimentos leves e mais ced adiante em uma hora a última refeição, que não deve ser pesada e feita no máximo duas horas antes de deitar. 

Adaptação é mais difícil nas pessoas que “funcionam” bem à tarde e noite. O relógio interior do ser humano pode funcionar de maneiras matutina ou vespertina, sendo influenciado diretamente em sua adaptação durante o começo ou fim do horário de verão.

Os indivíduos que acordam mais cedo são chamados de ‘matutinos’. Já aqueles que têm dificuldade de acordar cedo e funcionam bem à noite são chamados de ‘vespertinos’, os quais, segundo médicos especialistas em Pesquisa do Sono, mais devem sofrer com o fim do horário de verão. Quando houve a mudança para o horário de verão, no início de novembro do ano passado, foram os ‘matutinos’ quem mais sofreram, já que eles costumam dormir menos diariamente e se privaram ainda mais do sono. 

A diferença de perfis é influenciada pela secreção de um hormônio, o cortisol, que dá a sensação de vivacidade. Conforme os especialistas, este hormônio demora mais para ser secretado nos ‘vespertinos’.

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