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Pais e responsáveis devem se preparar, pois alguns itens sofreram reajuste de 5% até 10%, variando conforme modelos e marcas
O período de volta às aulas é considerado o “Natal” do comércio para as papelarias. O setor aguarda aumento de 10% no movimento de clientes neste ano. Muitos pais aproveitaram o 13º salário para adquirir os materiais escolares dos filhos, mas ainda há aqueles que deixam para a última hora.
Na avaliação do gerente de uma papelaria de Uberaba, Ricardo Santos, o movimento deve crescer no fim de janeiro e início de fevereiro. “Começo de ano, efetivamente, é pesado para qualquer família, independentemente da classe social, por conta dos custos com férias, Natal, réveillon, IPTU, IPVA, seguro, matrículas, mensalidades e a lista escolar. Por isso, o fluxo deve crescer no fim do mês em até quatro vezes”, considera.
E a palavra do ano deve ser “pesquisar” antes de comprar, já que os preços dos materiais foram reajustados em aproximadamente 10%. Dentre os itens que mais sofreram aumento estão os cadernos, mochilas e livros, variando conforme tamanho, modelo e marca. “Existem muitas novidades e eles [produtos] têm variação considerável de preço devido à licença das marcas”, afirma Ricardo Santos.
Já no estabelecimento onde Denise Rodrigues trabalha, a variação dos preços ficou entre 5% e 10%, conforme o produto. “A maioria dos lápis de cor e cadernos, dependendo da marca, está com o mesmo preço”, garante. Segundo Denise, cadernos brochurão, de 80 folhas, com a capa lisa custam R$7,90; os de desenho, a partir de R$9,60; cadernos femininos e masculinos com capas diversificadas variam de R$7,90 até R$16. Já os lápis de cor com 12 cores podem ser adquiridos por R$3,60, mas têm variação de até R$14,60, dependendo da marca escolhida. O mesmo ocorre com as borrachas, lápis de escrever e apontadores, que são encontrados a partir de R$0,25 até R$1,25.
“Estamos fazendo muitas cotações, mas a população tem deixado para comprar depois. Vale lembrar que desde dezembro estamos atendendo, pois muitos optam por aproveitar preços do ano anterior”, justifica.