CIDADE

Saúde orienta a população quanto à prevenção e diagnóstico da tuberculose

Em alusão ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, celebrado hoje, a Secretaria Municipal de Saúde orienta a população

Geórgia Santos
Publicado em 24/03/2018 às 07:25Atualizado em 16/12/2022 às 05:20
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Sandro Neves

Agente de saúde entrega panfleto com orientações sobre tuberculose a mulher no calçadão da Artur Machado

Em alusão ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, celebrado hoje, a Secretaria Municipal de Saúde orienta a população quanto aos cuidados com a doença. A ação foi realizada ontem, no calçadão, com distribuição de panfletos informativos.

Atualmente, o Brasil está entre os 30 países com a maior carga de casos de tuberculose. No país são cerca de 70 mil casos anuais, média de 30 casos por habitante. Em Uberaba, no ano passado, houve o registro de 100 casos, e em 2018 já são 24 casos, entre residentes no município e pessoas de outras cidades que foram diagnosticadas com a doença aqui. O resultado é considerado preocupante.

De acordo com a referência técnica do Programa Municipal de Tuberculose, Patrícia Borges Dias Alexandre, as pessoas possuem dificuldade para procurar uma unidade de saúde, e em Uberaba as 33 estão capacitadas para fazer o diagnóstico da doença. “Nesta sexta-feira fomos para a rua com o propósito de levar informação à comunidade como um alerta. Muitas pessoas acham que a doença não existe mais, quando na verdade ainda temos muitos casos”, explica Patrícia.

As atividades continuam até 29 de março, com intensificação da busca ativa do sintomático respiratório em todas as unidades de saúde pelos profissionais, com o objetivo de levar informação até a comunidade e detectar pessoas com tosse prolongada (sintomático respiratório).

A doença. A tuberculose acomete principalmente os pulmões, mas pode atingir outros órgãos, como ossos, rins, pleura, gânglios, intestinos e cérebro. O principal sintoma é uma tosse seca insistente, que se prolonga por mais de três semanas, com perda de peso e cansaço fácil, febre baixa, geralmente à tarde, dor no peito e/ou nas costas, suores noturnos. A transmissão é feita pelo ar, por meio de tosse ou espirro da pessoa doente.

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