CIDADE

Júri se reúne para julgar acusado de homicídio em bar no Tutunas

Nesta quarta-feira (21), o Tribunal do Júri realiza o julgamento popular de Mauro Marcelino Machado Carvalho Júnior

Thassiana Macedo
Publicado em 20/03/2018 às 21:58Atualizado em 16/12/2022 às 05:27
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Nesta quarta-feira (21), o Tribunal do Júri realiza o julgamento popular de Mauro Marcelino Machado Carvalho Júnior acusado pelo homicídio de Carlos de Sousa Vieira. Ele responde ao processo em liberdade e será defendido pelos advogados Rodrigo Daniel Resende e Lucas Teixeira de Ávila. O júri terá a acusação do promotor Roberto Pinheiro da Silva Freire e será presidido pelo juiz da 2ª Vara Criminal, Fabiano Veronez.

Consta na denúncia oferecida pelo Ministério Público que o crime ocorreu no dia 25 de abril de 2003, por volta das 21h40, em um bar localizado na rua Alfredo de Faria, bairro Tutunas. Na ocasião, Mauro Júnior desferiu vários disparos com sua arma de fogo contra a vítima Carlos de Souza Vieira.

Conforme foi apurado durante as investigações, havia um desentendimento já existente entre o réu e a vítima, sendo que no dia do crime, ocorreu uma discussão entre os dois. Porém, Mauro Júnior teria premeditado uma emboscada para pegar a vítima. Portando uma arma ilegalmente, o réu teria esperado Carlos no local onde ocorreu o crime para consumar o assassinato. Quando a vítima chegou ao endereço, Mauro desferiu vários disparos sem que Carlos pudesse se defender.

Após cometer o crime, Mauro Júnior fugiu do local, tomando rumo ignorado. A Polícia Militar realizou ronda e rastreamento nas imediações do local, com o intuito de localizá-lo. Ele acabou preso em flagrante e confessou que era o autor dos disparos. Em juízo, Mauro afirmou que o irmão, que é dependente químico, estava sendo ameaçado pela vítima, em razão de uma dívida por drogas. O réu contou que Carlos também passou a ameaçar ele e a mãe, dizendo que iria receber a dívida de qualquer familiar.

No dia do crime, Mauro Júnior chegou do serviço e foi até o bar. Em seguida, três conhecidos chegaram e o informaram que a vítima estava armada e à procura dele. O réu percebeu que um Monza branco passou em frente ao bar várias vezes e por isso se dirigiu a outro estabelecimento, onde acabou discutindo com um homem que chamou a vítima. Ao chegar ao bar e encontrar Mauro, Carlos de Sousa Vieira sacou uma arma. Na intenção de se defender, o réu também sacou seu revólver e efetuou os disparos.

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