CIDADE

SRS intensifica ações para controle do Aedes aegypti

Ação será realizada em conjunto com a Secretaria de Saúde e terá como foco os bairros com maior índice de infestação do mosquito

Geórgia Santos
Publicado em 03/03/2018 às 07:22Atualizado em 16/12/2022 às 05:54
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Jairo Chagas

A partir da semana que vem a pulverização realizada pelos veículos de Ultra Baixo Volume (UBV) será reforçada

Superintendência Regional de Saúde (SRS) em Uberaba intensifica ações de controle vetorial do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, e também do Aedes albopictus, causador da febre amarela. A partir da próxima semana, a pulverização, que é realizada pelos veículos de Ultra Baixo Volume (UBV), será reforçada. A ação será em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com o superintendente regional de Saúde, Ivan Rodrigues, este ano houve registro de três macacos mortos em Uberaba, não houve a confirmação se o óbito foi por febre amarela, mas o protocolo indica que quando há o registro de macaco morto ou doente é preciso intensificar as ações de combate ao mosquito. “Nós nos reunimos com a equipe do município e decidimos prolongar o trabalho realizado pelo UBV e intensificar a ação nas áreas em que o risco de transmissão das doenças é maior”, diz.

A ação vai ocorrer nos bairros em que o índice larvário ainda é alto e naqueles em que houve o registro de macacos mortos, mesmo sem a confirmação laboratorial. “Colhemos o material e mandamos para análise, estamos esperando o resultado, mas como nós trabalhamos com a hipótese, independente do resultado, faremos a ação de bloqueio”, afirma.

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SRS Uberaba, Mirley Azambuja, ressalta que a vacinação ainda é a única forma de prevenção contra a febre amarela. De acordo com dados epidemiológicos, entre 2007 e 2018, a cobertura vacinal foi de 91,55% e estima-se que há cerca de 25 mil pessoas ainda não imunizadas contra a doença em Uberaba. “Esse número nos preocupa, pois existem uberabenses que não se vacinaram, e podem não estar imunes à febre amarela. Por isso não podemos deixar, em hipótese alguma, que o vírus da febre circule na região urbana”, finaliza o superintendente.

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