CIDADE

Cohagra cobra agilidade de bancos na retomada de casas ocupadas ilegalmente

Ripposati estima que mais de 300 notificações já foram feitas e aguardam parecer dos bancos financiadores

Gisele Barcelos
Publicado em 24/02/2018 às 07:29Atualizado em 16/12/2022 às 06:06
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Com mais de 300 notificações já realizadas de ocupação irregulares de unidades do programa Minha Casa Minha Vida, Cohagra cobra agilidade dos bancos financiadores para a retomada dos imóveis e destinação a novas famílias.

De acordo com o vice-prefeito e presidente interino da Cohagra, João Gilberto Ripposati, a fiscalização está sendo realizada para evitar a ocupação irregular das unidades, mas a continuidade do procedimento depende do banco financiador. “Várias denúncias chegam à Ouvidoria da companhia sobre casas desocupadas ou ocupadas deforma irregular. A Cohagra faz os relatórios para as instituições responsáveis, mas precisamos que agilizem a tomada de decisão”, ressalta.

Ripposati estima que mais de 300 notificações de irregularidades já foram feitas e aguardam parecer dos bancos financiadores. Ele prepara viagem a São Paulo para tratar a questão com a gerência do Banco do Brasil e solicitar agilidade para a nova destinação dos imóveis que estavam em situação irregular.

O diretor de empreendimentos da Cohagra, Ernani Neri, acrescenta que articulações também estão em andamento com a Caixa Econômica para a realização das vistorias necessárias para dar seguimento ao processo de retomada das casas. “Nos próximos dias, iremos receber uma planilha de como está o procedimento de cada casa identificada em situação irregular e vamos solicitar resolução o mais rápido possível, sabendo que alguns casos estão com processo judicial em andamento”, pondera.

Pelas regras do programa, os mutuários devem realizar a mudança para as novas residências em até prazo de 30 dias. Não é permitida a venda ou aluguel das unidades pertencentes à faixa 1 pelo prazo de 10 anos.

No ano passado, várias denúncias de irregularidades foram encaminhadas à Cohagra, que promoveu fiscalização nos novos bairros para apurar os casos. As irregularidades verificadas foram comunicadas à Caixa Econômica e ao Banco do Brasil, que são responsáveis por dar entrada na ação para retomada e destinação dos imóveis a novos mutuários. 

 

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