Berçários de alguns Centros Municipais de Educação Infantil (Cemeis) deixam de funcionar. Leitores procuraram o Jornal da Manhã preocupados com a situação, uma vez que deixam os filhos em Cemeis para que possam trabalhar. Conforme informações, a medida foi adotada em alguns locais por conta da baixa demanda e como forma de otimização de espaço.
De acordo com a secretária municipal de Educação, Silvana Elias, a retirada de berçários de alguns Cemeis foi uma decisão administrativa, diante da baixa procura. “Conforme a lei, o município deve atender obrigatoriamente as crianças de 4 a 5 anos. De zero a três anos, o município tem uma meta estabelecida pelo Plano Nacional de Educação de atender 50% das crianças até 2021, e atualmente atendemos 80% dessa demanda. Não estamos presos à legislação e compreendemos a necessidade das pessoas, mas neste momento crucial de atendimento das crianças, é preciso priorizar”, explica.
Silvana destaca que alguns Cemeis possuíam salas de berçário com seis, sete crianças, ocupando um espaço que poderia abrigar cerca de 20 crianças de quatro e cinco anos, que é uma fase importante de alfabetização. “Então, em algumas unidades, como por exemplo, do Jardim Maracanã, que havia apenas quatro candidatos, retiramos o berçário”, destaca Silvana.
Sendo assim, segundo orientações repassadas pela secretária, os pais podem buscar outras unidades infantis que ainda possuem berçário. Para informações, basta entrar em contato com a Secretaria Municipal de Educação, e a partir daí procurar a instituição e fazer o cadastramento. “Mas dentro do possível, eu acredito que vamos amenizar a situação dos berçários”, diz.