Profissionais de epidemiologia treinam manuseio de armadilhas para Aedes

Fotos/Divulgação

Diversos profissionais da área de epidemiologia das regionais de Uberaba, Uberlândia, Ituiutaba e Patos de Minas participam de curso de capacitação, realizado por equipe da regional de Uberaba. Eles estão treinando o manuseio, instalação e acompanhamento das Ovitrampas, armadilhas que permitem monitorar a dispersão e intensificar o controle do mosquito Aedes aegypti.

As Ovitrampas integram projeto de ampliação da vigilância entomológica para monitoramento do Aedes no Estado de Minas Gerais e possibilitarão a estratificação dos territórios, com base na densidade vetorial, ou seja, no volume de ovos encontrados nas mesmas, além de permitir também uma avaliação do impacto das aplicações de Ultrabaixo Volume (UBV).

De acordo com o responsável pela equipe de entomologia do Laboratório Macrorregional de Uberaba e um dos responsáveis pelo treinamento, José Maria Sales, o principal objetivo é identificar o número de ovos. “Isso é para que saibamos a densidade do Aedes nas regiões e, ainda, o gênero do ovo encontrado, que pode ser tanto de Aedes quanto de Culex, ou pernilongo comum”, explica. Além disso, José Maria destaca que, dentro do gênero Aedes, existem diversas outras espécies não transmissoras de arboviroses, que não são de interesse da pesquisa.

O apoiador técnico das arboviroses na microrregião de Uberaba, Clênio Franco Borges, ficou responsável por repassar o manejo das armadilhas, desde a preparação até a escolha do lugar, no treinamento. “Como serão afixadas em residências, será preciso que os moradores assinem um termo de consentimento antes, e, só a partir daí se inicia o acompanhamento semanal”, afirma. A previsão é de que as Ovitrampas comecem a ser instaladas em janeiro de 2018.