CIDADE

Colégio Osvaldo Cruz anuncia que encerrará suas atividades

O COC, que fica na avenida Leopoldino de Oliveira, divulgou comunicado oficial informando que após 59 anos de atividades na Educação

Thassiana Macedo
Publicado em 23/11/2017 às 07:09Atualizado em 16/12/2022 às 08:51
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Reprodução

Após 59 anos, o Colégio Osvaldo Cruz anuncia o encerramento das atividades no campo da Educação

O Colégio Osvaldo Cruz (COC), que fica na avenida Leopoldino de Oliveira, divulgou comunicado oficial informando que após 59 anos de trabalho com a Educação na cidade de Uberaba, a instituição encerrará as atividades e não abrirá novas matrículas em 2018. A informação foi confirmada à reportagem do Jornal da Manhã pelo diretor da instituição, Alexandre Augusto Saad, o Guti.

Segundo ele, o terreno que hoje abriga a construção do Colégio não pertence à instituição, e em razão de uma negociação comercial do imóvel, a família Saad teve de tomar a difícil decisão de encerrar as atividades educacionais. Guti destaca que as atividades pedagógicas referentes ao ano letivo de 2017 serão cumpridas integralmente e toda a documentação já está sendo disponibilizada para permitir a transferência tranquila dos cerca de 380 estudantes ainda matriculados no Colégio. Conforme apurado pelo JM, há a possibilidade de o imóvel ser alugado pela Faculdade Presidente Antônio Carlos - Unipac-Uberaba, mas até o fechamento desta edição não foi possível obter informações que confirmassem a transação.

Nas redes sociais já existem várias manifestações de pesar de famílias de alunos e ex-alunos da instituição de ensino, que completaria 60 anos de fundação em 2018. Tradicional na cidade, o COC faz parte da história de muitas famílias uberabenses. A instituição foi fundada por Alexandre Amin Saad e Odilmaris Guido Fernandes Saad, com o pai dela, Odilon Fernandes, a mãe, Dalva Guido Fernandes e o tio Renato Santos, em meados de 1958.

No entanto, o Colégio Osvaldo Cruz passou a fazer parte da própria família Saad, visto que os três filhos: Alexandre Augusto Saad, músico, professor e cirurgião-dentista; Luiz Carlos Fernandes Saad, professor e engenheiro civil; e Eduardo Fernandes Saad, professor, especialista em Informática, também chegaram a assumir importantes funções, direta ou indiretamente, na escola.

Questionado sobre a informação de que professores e funcionários estariam com receio de não receber o acerto trabalhista, Guti afirma que devido ao alto nível dos profissionais do COC, muitos empregados já estão com a recolocação garantida em outras escolas da cidade. Além disso, ele também garante que a administração e o departamento jurídico do colégio já estão em contato com os sindicatos profissionais para que o acerto seja realizado de maneira programada nos meses de dezembro de 2017 e janeiro de 2018, conforme a legislação exige.

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