Mário Palmério Hospital Universitário recebeu autorização do Ministério da Saúde para realizar hemodiálise por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A permissão foi publicada no Diário Oficial da União do dia 16 de novembro. Há cerca de dois anos o hospital luta por essa autorização.
Atualmente, em Uberaba, para atender a todos os municípios que compõem a regional do SUS, existem três unidades que realizam hemodiálise: o Instituto de Hemodiálise, que fica no Hospital Beneficência Portuguesa, a Casa de Saúde São José e o Hospital de Clínicas. Agora, o Mário Palmério entra para esse grupo, se tornando unidade habilitada para realizar todo o serviço de tratamento de doentes renais crônicos aos pacientes do SUS.
“Essa permissão é um alívio, vai agilizar a fila de espera dos pacientes. Além disso, o hospital possui uma das melhores hemodiálises da região e não atendia pelo SUS, pois não tinha a habilitação”, revela o superintendente regional de Saúde de Uberaba, Ivan José da Silva. O superintendente lembra que foram dois anos para conseguir a autorização, pois é um procedimento burocrático, que exige várias permissões, como da Vigilância Sanitária, analise da água, estudo de viabilidade da demanda que existe na região, enfim, segundo Ivan, foram muitas conversas para comprovar ao ministério a necessidade.
Segundo a diretora-administrativa do Mário Palmério Hospital Universitário, Denise Malvina Dias Monteiro, o hospital conta hoje com toda linha para atendimento ao paciente com problemas renais; os serviços já eram ofertados aos particulares e pacientes do SUS, mas faltava apenas a autorização para realizar hemodiálise pelo SUS. “Isso, para nós, foi um ganho, sabíamos da necessidade, inclusive pacientes nossos eram encaminhados a outros locais pois não havia a permissão”, revela a diretora.
Denise explica que, apesar da autorização, ainda é preciso acertar algumas questões entre a Secretaria Municipal de Saúde e também com a Superintendência Regional de Saúde para o início das atividades. “Agora, vamos fazer ajustes com o município, definir como será o fluxo, como esse paciente vai chegar, a triagem, para ofertamos dentro da nossa capacidade. Mas, acredito que isso será breve, o mais difícil já conseguimos”, afirma.