CIDADE

Homem que tirou a vida de mulher por ela delatar assassinato vai a julgamento

A vítima, então com 24 anos, foi morta com trinta e cinco facadas, no dia 1º de fevereiro de 2015, no bairro Morada do Sol

Thassiana Macedo
Publicado em 19/11/2017 às 20:06Atualizado em 16/12/2022 às 08:56
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Arquivo

Thiago, que foi preso momentos após o assassinato, desferiu 35 facadas contra a vítima, no bairro Morada do Sol

Tribunal do Júri realiza os últimos julgamentos populares de 2017. Entre os acusados que se sentarão no banco dos réus está Thiago Henrique de Souza Lino, vulgo “Perereca”, pelo homicídio qualificado de Lorena Beatriz Nunes de Oliveira. A vítima, então com 24 anos, foi morta com trinta e cinco facadas, no dia 1º de fevereiro de 2015, no bairro Morada do Sol. Ele será submetido a julgamento na próxima terça-feira (21), às 13h. A defesa ficará a cargo do advogado Leuces Teixeira de Araújo.

De acordo com a denúncia do promotor Laércio Conceição Lima, o crime ocorreu em razão de a vítima ter delatado o réu pela morte da comerciante Rosângela Maria Matias Monte, esposa do proprietário do Bar do Tonho, localizado no bairro Boa Vista.

Com isso, Thiago Henrique passou a ameaçar a vítima de morte. No dia do crime, ela estava em um bar, na companhia do namorado, quando recebeu uma ligação telefônica e saiu do estabelecimento comercial falando ao celular. Neste momento, Lorena Beatriz foi surpreendida pelo denunciado e por um menor de idade, que estavam em uma bicicleta, sendo golpeada por diversas vezes com uma faca. Em seguida, os acusados fugiram. Antes de sumir, “Perereca’” teria ameaçado as testemunhas, dizend “Aqui é o crime mesmo, quem quiser cobrar que venha”.

Ele foi denunciado por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil (vingança), meio cruel e mediante surpresa que dificultou a defesa da vítima, e pode ser condenado a trinta anos de prisão.

O menor envolvido no crime chegou a ser encaminhado ao Centro Socioeducativo de Uberaba, enquanto o denunciado foi recolhido na penitenciária “Professor Aluízio Ignácio de Oliveira” em razão de um mandado de prisão requerido pelo delegado Cyro Outeiro e deferido pelo juiz Ricardo Cavalcante Motta, da 1ª Vara Criminal, que também será responsável por presidir o julgamento popular.

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