CIDADE

Avaliação técnica aponta que árvores da Rui Barbosa estão em situação precária e precisam de replantio

Comitiva da secretaria de Meio Ambiente realizou avaliação técnica e constatou que muitas espécies estão comprometidas

Publicado em 17/11/2017 às 08:16Atualizado em 16/12/2022 às 08:59
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Divulgação/PMU

Secretario Municipal de Meio Ambiente, Carlos Messias Pimenta e Paulo Cesar Biólogo analisando árvore próxima à Fundação Cultural, bastante comprometida

Árvores na praça Rui Barbosa passaram por avaliação técnica nesta quinta-feira (16) por equipe da secretaria de Meio Ambiente. Foi constatado que muitas delas estão em situação precária e a recomendação, nesses casos, é pela realização do replantio.

De acordo com o biólogo Paulo César Franco, foi possível identificar vários espécimes comprometidos por condições fitossanitárias, como cupins, fitoparasitismo e necroses, além de inclinações que comprometem a estabilidade. “O relatório esclarece que muitas árvores foram plantadas sem o devido espaçamento. Locais incompatíveis também podem acarretar conflitos e um grande risco de acidente”, explica o biólogo.

Ele acrescenta que algumas árvores têm a biodinâmica comprometida, ou seja, crescimento com grande inclinação, o que compromete sua sustentação, representando grande risco de queda, sobretudo nesta época de chuva, já que a espécie não está bem consolidada no seu crescimento.

Já na avaliação de árvores que precisam de supressão em caráter de urgência, a orientação é pela substituição por espécies compatíveis. Uma delas, avaliada durante a visita técnica, está próxima à Fundação Municipal de Esporte e Lazer. “Esta árvore está tomada por uma grande quantidade de cupins em sua base e já sofreu podas para livrar a via, aonde não houve ‘cicatrização’. Ela começou então a apodrecer e necrosar. Além disso, por estar em uma calçada, ela não conseguiu projetar suas raízes. Com a vibração dos veículos e com esta condição de saúde prejudicada, aumenta-se nossa atenção para evitarmos um acidente iminente”, pontuou Paulo César.

O secretário do Meio Ambiente, Carlos Messias, explica que a demanda será repassada à Secretaria de Serviços Urbanos, portanto ainda não há data para que as recomendações sejam executadas.

O biólogo Paulo César Franco destacou, ainda, que apesar do relatório técnico indicar supressões para evitar os acidentes, a população não precisa se assustar. “Na Secretaria de Meio Ambiente temos feito essas avaliações rotineiramente, e nas condições de risco também acontece o trabalho de compensação e replantios de árvores. Caso as pessoas identifiquem casos de risco, podem entrar em contato com a Prefeitura que iremos ao local”.

Ele destaca também, que em Uberaba está acontecendo o que se chama de colapso das árvores. Ou seja, são árvores muito antigas e que agora estão chegando ao fim do seu ciclo. “Isso iria acontecer em algum momento. Estas árvores estão com mais de 50, 60 anos. Temos monitorados vários casos e em algumas teremos que agir com mais rapidez, devido ao risco para pedestres e veículos que estão em trânsito nas vias”, disse.

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