CIDADE

A exemplo do Uber, aplicativo para motos vai operar na cidade

Em funcionamento há um ano, a aplicativo, que recebe o nome de Garupa, ainda não tem data prevista para lançamento, isso depende do número de condutores cadastrados

Geórgia Santos
Publicado em 04/10/2017 às 08:37Atualizado em 16/12/2022 às 10:04
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Nivaldo Pereira, presidente do Sindicato dos Mototaxistas, Motoboys e Motofrete de Uberaba, manifesta a preocupação da categoria com a iniciativa

Aplicativo de transporte por motocicletas será lançado ainda este mês em Uberaba. Em funcionamento há um ano, a aplicativo, que recebe o nome de Garupa, ainda não tem data prevista para lançamento, isso depende do número de condutores cadastrados. Entretanto, assim como aconteceu com o Uber, que não foi bem aceito pelos taxistas, o Garupa pode encontrar resistência dos mototaxistas da cidade.

Uberaba será o terceiro município a contar com o aplicativo. Ele já existe no Rio de Janeiro e Ribeirão Preto e, nos dois locais, a diretora-executiva do Garupa, Suellen de Aguiar Rodrigues, revela que a aceitação foi positiva, tanto da população como dos mototaxistas. “Inclusive, muitos profissionais da área aderiram ao aplicativo, se tornando mais uma fonte de renda. Não tem por que não gostarem. A nossa intenção não é fazer concorrência, e sim se tornar mais uma opção de renda extra”, explica.

Atualmente, o Garupa conta com mais de 1.000 condutores cadastrados e mais de 30 mil clientes. O aplicativo gratuito, similar ao Uber, pode ser baixado nas lojas GooglePlay e Apple Store. “Já está disponível para baixar, os usuários ainda não conseguem fazer chamadas, pois ainda estão sendo cadastrados os condutores, e os interessados podem fazer uma pré-inscrição no site do Garupa. O aplicativo deverá ser liberado ainda este mês”, diz.

Entretanto, o Sindicato dos Mototaxistas, Motoboys e Motofrete de Uberaba não vê com bons olhos a chegada deste aplicativo. “Vemos com preocupação, será um concorrente para nós, que somos credenciados, pagamos pela placa, submetidos a vistorias com frequência, além dos riscos de acidente, pois não é seguro pilotar a moto e manusear o telefone. E também não se trata de uma oportunidade de renda extra, o mototaxista já trabalha 12 horas por dia, o que já é um longo tempo, não teria condições de mais horas trabalhando”, explica o presidente do sindicato, Nivaldo Pereira.

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