CIDADE

Atlas aponta Uberaba com índice excelente de tratamento de esgoto

Uberaba é uma das poucas cidades brasileiras que atendem ao mínimo exigido pelos órgãos ambientais quanto à coleta e ao tratamento de esgoto, conforme revela o Atlas Esgotos

Publicado em 01/10/2017 às 19:17Atualizado em 16/12/2022 às 10:10
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Sérgio Rodrigues Ayrimoraes Soares, superintendente de Planejamento de Recursos Hídricos da ANA, considerou os índices de Uberaba excelentes

Uberaba é uma das poucas cidades brasileiras que atendem ao mínimo exigido pelos órgãos ambientais quanto à coleta e ao tratamento de esgoto, conforme revela o “Atlas Esgotos: Despoluição de Bacias Hidrográficas”, divulgado pela Agência Nacional das Águas (ANA), em parceria com o Ministério das Cidades, publicado na semana que passou. Segundo Sérgio Rodrigues Ayrimoraes Soares, superintendente de Planejamento de Recursos Hídricos da ANA, que participou da editoração do Atlas, “Uberaba tem índices excelentes de saneamento, principalmente com relação ao esgotamento sanitário, da coleta e do tratamento de esgotos, em comparação ao resto do país. A cidade está entre as principais do país neste serviço”.

O atlas revela que 27 por cento dos brasileiros não têm acesso à coleta e ao tratamento de esgoto e dentre aqueles que têm o esgoto coletado, 18% não têm serviço de tratamento. Além disso, apenas 14% das cidades brasileiras retiram pelo menos 60% de matéria orgânica da água, o mínimo exigido pelos órgãos ambientais. Em Uberaba, o índice de tratamento hoje chega aos 72% e, ainda este ano, o número vai ultrapassar os 93%, com o início da operação de terceira estação, a ETE Conquistinha.

O documento analisa a situação do esgotamento sanitário, no que tange à coleta e ao tratamento, nas 5.570 cidades brasileiras, bem como os impactos desses efluentes lançados nos corpos hídricos em todo o país. Conforme o estudo, o Brasil produz em torno de 9,1 mil toneladas de “Demanda Bioquímica de Oxigênio” (DBO) por dia, parcela orgânica dos efluentes vindos do esgoto doméstico. A DBO é um dos mecanismos usados para medir a poluição das águas e a qualidade do tratamento de esgoto. De acordo com o Atlas, durante o tratamento, 60% de DBO precisa ser removido. Entretanto, na maioria das cidades brasileiras (4.801), os níveis de remoção da carga orgânica são inferiores a 60% da quantidade gerada.

Em Uberaba, os índices seguem caminho contrário a essa realidade. A eficiência da ETE Rio Uberaba, hoje, chega a 95%, sendo 2% a mais do que em 2013, quando a ANA reuniu os dados para formatar o “Atlas Esgotos”. E na ETE Filomena o índice é de 85%. Para a ETE Conquistinha, segundo o Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento (Codau), a projeção é de redução da carga poluidora dos esgotos em 90%.

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