CIDADE

Greve de funcionários da Ebserh é suspensa e HC retoma cirurgias

Funcionários do Hospital de Clínicas, contratados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), decidiram suspender a greve que havia sido deflagrada na terça-feira (19)

Thassiana Macedo
Publicado em 21/09/2017 às 07:49Atualizado em 16/12/2022 às 10:22
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Foto/Sandro Neves

Em assembleia ontem na porta do Hospital de Clínicas, funcionários aprovaram a volta ao trabalho mediante proposta do TST

Funcionários do Hospital de Clínicas, contratados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), decidiram suspender a greve que havia sido deflagrada na terça-feira (19). Os trabalhadores vão permanecer em estado de greve caso acordo firmado entre a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) e a empresa, intermediada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), não seja cumprido.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Ativos, Aposentados e Pensionistas do Serviço Público Federal no Estado de Minas Gerais (Sindsep-MG), o acordo é que se a greve fosse suspensa a partir de 12h de ontem, a negociação entre funcionários e empresa seria retomada, com a mediação do TST. Em assembleia com os trabalhadores do HC/UFTM na manhã de ontem, na porta da instituição, foi deliberado o fim da paralisação, mas a permanência do estado de greve. Sendo que a qualquer momento a greve pode voltar a ser deflagrada, caso a negociação não avance.

Em nota, o Hospital de Clínicas da UFTM informa que, com a interrupção do movimento grevista dos trabalhadores da Ebserh, lotados na unidade hospitalar, as cirurgias eletivas, suspensas na terça-feira, serão retomadas. A previsão é de que o mapa cirúrgico de hoje já esteja normalizado.

De acordo com nota divulgada pela Ebserh, a empresa afirma que se compromete a manter vigentes as cláusulas do acordo coletivo 2016/2017, o que significa não realizar corte ou reduções de benefícios já conquistados pelos trabalhadores, até que as negociações do novo Acordo Coletivo de Trabalho 2017/18 sejam finalizadas.

Para resolver o conflito, o vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Emmanoel Pereira, propôs nova negociação, no prazo de 30 dias, prorrogáveis por mais 30, com a intermediação do TST. Ao final do prazo, caso não haja acordo, o dissídio coletivo será ajuizado. Também foi proposto que os trabalhadores que aderiram à greve, até meio-dia desta quarta-feira, não terão descontos no salário, mas deverão compensar o horário paralisado após o fim da negociação.

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