Ministério da Educação liberou recursos para universidades e institutos federais em Minas Gerais. O repasse foi de mais de R$147 milhões em todo Estado, inclusive para a UFTM e IFTM
Foto/ Sandro Neves
IFTM teve a liberação financeira de R$2,1 milhões e orçamentária de R$1,6 milhão imediatamente
Ministério da Educação liberou recursos para universidades e institutos federais em Minas Gerais. O repasse foi de mais de R$147 milhões em todo Estado, inclusive para a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) e para o Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM).
O valor liberado pelo MEC corresponde ao repasse financeiro para as instituições e ao aumento de cinco pontos percentuais no limite para empenho do orçamento para custeio e para investimento. Ao todo, as instituições mineiras receberam R$83.293.659 de repasse financeiro e R$63.935.390 de recursos orçamentários. Foram contempladas 17 instituições, entre institutos e universidades, incluindo a UFTM e o IFTM.
Para o IFTM, conforme informações do MEC, houve a liberação financeira de R$2.115.236 e a liberação orçamentária de R$1.667.123. Já para a UFTM foram de R$3.123.707 de liberação financeira e R$2.369.195 de liberação orçamentária. Vale ressaltar que a autorização para o repasse, feita pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, aconteceu no dia 6 de setembro.
De acordo com a reitora da UFTM, Ana Lúcia de Assis Simões, como o anúncio foi feito na véspera do feriado, a instituição ainda não teve acesso ao sistema para confirmar a liberação. “Conforme foi anunciado, essa liberação significa que as instituições, inclusive a UFTM, possam a ter o limite de empenho para custeio até 80%, sendo que era de até 75% e de 50% no limite de empenho para capital. Mas, isso vamos constatar apenas na segunda-feira, quando todos retornarem ao trabalho”, afirma.
Contudo, a reitora adianta que a liberação já dá um alívio nas contas da universidade. “Nós estamos trabalhando com um horizonte de até 75% do limite de empenho, que estava aprovado na Lei Orçamentária de 2017, chegar a 80% no custeio e 50% no capital é algo que vai trazer alívio. Não resolve todos os problemas, mas suaviza as contas da universidade”, diz.
A equipe de reportagem tentou ouvir representantes do IFTM, mas, por conta do recesso, não conseguiu contato.