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Autor do best seller "Nova Economia" fala sobre os processos de conexão no desenvolvimento de negócios

Raiane Duarte
Publicado em 09/07/2021 às 20:30Atualizado em 19/12/2022 às 03:04
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Foto/Divulgação

Diego Barreto, autor do best seller “Nova Economia: Entenda por que o perfil empreendedor está engolindo o empresário tradicional brasileiro” e Vice-Presidente de Finanças e Estratégia do iFood, conversou com a Rádio JM sobre as perspectivas de desenvolvimento de negócios, no século da ultra-conexão. 

Barreto explica que o novo momento a que se refere na economia é pautado na ultra-conexão, o que começa a permitir um protagonismo maior para desenvolvimento de negócios. O especialista cita que antes para se começar um negócio era preciso capital, hoje a internet e as plataformas virtuais facilitam o processo e hoje, com boa ideia e ferramentas disponíveis baratas é possível dar o pontapé inicial. 

“O processo de conexão entre pessoas transferindo serviços e produtos, ele está sendo digitalizado nos últimos dez, quinze anos no Brasil. Então aquilo que você fazia de uma forma extremamente lenta, extremamente física, ela não necessariamente é mais assim, ela inclusive permite o desaparecimento de determinados momentos que você tinha na jornada de consumo”, afirma.

Mas, o que seriam esses momentos na jornada de compra? Barreta exemplifica com a questão do pagamento, quando íamos a um restaurante, comíamos e depois pagamos, porém, para pagar era necessário se dirigir ao caixa, aguardar em uma fila, pegar a carteira, separar o dinheiro, pagar e receber o troco. Hoje, esse processo pode ser feito em um clique através de aplicativos. 

E, isto não é necessariamente sobre ter uma plataforma, mas sobre digitalizar, outro exemplo citado é a assinatura digital, que até pouco tempo, para se utilizar uma assinatura era necessário se locomover até o cartório.  

Contudo, todos esses formatos de digitalização ainda são recentes e logo gera certa insegurança. Muitas pessoas ainda têm receio de usar certos serviços com medo de cair em algum tipo de golpe. Diego Barreto reconhece que sim, a população vive o ápice do incomodo com esses possíveis riscos, mas garante que as empresas tecnológicas caminham em busca do aprimoramento da segurança. 

"Quem inventou o avião inventou também o desastre aéreo, quem inventou o automóvel inventou o acidente automobilístico. O fato de você ter que viver com esses acidentes significa que essas tecnologias não foram benéficas para a sociedade? A resposta é não. Ao longo do tempo foi se entendendo as necessidades e ajustando as tecnologias”

Desta forma, o escritor de “Nova Economia” pontua que existem problemas, mas que também existe uma preocupação para que os problemas sejam corrigidos e esta evolução está ocorrendo. 

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