CIDADE

Após evento de universitários, Comoveec quer rever alvarás

Comoveec deve realizar reunião para deliberar sobre assuntos relacionados à liberação de alvarás para eventos na cidade

Letícia Morais
Publicado em 26/04/2017 às 07:17Atualizado em 16/12/2022 às 13:44
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 Arquivo/JM

Wellington Cardoso Ramos, secretário de Defesa Social, Trânsito e Transporte, diz que sobre evento universitário foram emitidas as notificações 

Moradores do bairro Morada Du Park e entorno do loteamento de chácaras do Jockey estão insatisfeitos com evento universitário realizado no último fim de semana no clube, por conta da poluição sonora advinda do local. As reclamações foram intensas e a comunidade cobra ação mais efetiva do poder público para esse tipo de situação em que as festas começam à noite e terminam com o dia clareando. Pensando nisso, na próxima semana, a Comissão de Monitoramento em Eventos Esportivos e Culturais (Comoveec) deve realizar reunião para deliberar sobre assuntos relacionados à liberação de alvarás para eventos na cidade.

A informação é do secretário de Defesa Social, Trânsito e Transporte, Wellington Cardoso Ramos, adiantando, ainda, que será apresentada proposta para a Secretaria de Planejamento para que não seja expedido nenhum alvará de eventos sem avaliação da Comoveec. “Se é um lugar que tem histórico de poluição sonora e não está adequado para a realização de espetáculos, então, que não se expeça o alvará. O direito ao sossego das pessoas deve ser respeitado”, destaca o secretário.

No fim de semana, moradores acionaram o Judiciário, em uma tentativa de solucionar a situação da poluição sonora. “Juiz de plantão, Fabiano Rubinger determinou em liminar expedida no sábado que o barulho ficasse nos limites da legislação”, diz parte da nota publicada na coluna Falando Sério, na edição de ontem. No que tange ao problema específico desse evento, o secretário Wellington Cardoso afirma que foram aplicadas as notificações devidas e essas, por sua vez, serão encaminhadas aos órgãos competentes apurarem. “Isso não é assunto só de Guarda Municipal, mas é de Polícia Militar também, porque perturbação do sossego é delito, não é só questão de punição administrativa”, salienta, dizendo, por fim, que muitas pessoas também registraram ocorrências, cabendo, a partir de então, apuração do que realmente ocorreu por meio de inquérito.

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