CIDADE

Pelo 3º mês, cidade tem saldo positivo de empregabilidade

Caged divulgado pelo Ministério do Trabalho, mostra que o município manteve saldo positivo na geração de empregos

Thassiana Macedo
Publicado em 21/04/2017 às 08:05Atualizado em 16/12/2022 às 02:24
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Foto/Arquivo

Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostra que o município manteve o saldo positivo na geração de empregos. No mês de março, o município registrou 3.335 admissões contra 3.221 demissões, abrindo 114 postos de trabalho. Segundo o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, fatores sazonais e conjunturais influenciaram negativamente o mercado no país.

A principal surpresa é a recuperação da indústria de transformação. Em dezembro de 2016, o setor fechou 639 postos de trabalho, mas em janeiro abriu 272 vagas e em fevereiro, 110. No mês passado, as indústrias do município contrataram 920 operários e demitiram 547, gerando 373 postos com carteira assinada nas linhas de produção. Os empreendimentos agropecuários mantiveram a tendência de recuperação iniciada em janeiro, quando foram abertas 37 vagas com carteira assinada. Em março, o setor admitiu 201 trabalhadores rurais e demitiu 142, o que resultou na manutenção de 59 postos formais de trabalho.

No serviço industrial de utilidade pública, 12 pessoas foram admitidas nas fábricas de Uberaba e sete foram desligadas, o que resultou na abertura de cinco postos celetistas. Já o setor de extrativismo mineral contratou sete funcionários e não demitiu trabalhadores formais, o que resultou na abertura de sete vagas. A administração pública não contratou e nem demitiu servidores, fechando o mês com saldo zerado.

Por outro lado, como tem ocorrido há vários meses, o pior desempenho continua sendo do comércio. Os estabelecimentos comerciais contrataram 699 funcionários com carteira assinada, mas demitiram 850, gerando o fechamento de 151 vagas. Logo em seguida aparece novamente a construção civil. O setor de edificação uberabense admitiu 328 empregados, mas demitiu 477, o que causou importante retração na tendência de recuperação no setor, sentida em fevereiro. Com isto, as construtoras encerraram o mês março com o fechamento de 149 empregos celetistas.

O setor de serviços, que vinha apresentando retração contínua do índice de empregabilidade, com o fechamento de 73 vagas em janeiro, ganhou algum fôlego em fevereiro, mas voltou a demitir mais do que contratar. Em março, foram admitidos 1.168 prestadores de serviços e desligados, 1.198. Esse quadro resultou no fechamento de 30 vagas com carteira assinada.

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