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IGPM registra alta de 7,12% em um ano

Influenciado pela queda dos preços agropecuários no atacado, o Índice Geral de Preços-Mercado registrou deflação de 0,03%

David Tschaikowsky
Publicado em 05/12/2016 às 08:08Atualizado em 16/12/2022 às 02:40
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Foto/Arquivo

O feijão estava entre as principais interferências negativas no IPA

Influenciado pela queda dos preços agropecuários no atacado, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou deflação de 0,03% em novembro, após alta de 0,16% em outubro. A informação é da Fundação Getulio Vargas.

A expectativa de analistas de mercado era de alta de 0,06%, no período. O intervalo das estimativas ia de queda de 0,01% a aumento de 0,15%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) no atacado caiu 0,16% em novembro, oposto à direção tomada um mês antes, de elevação de 0,15%.

Os produtos agropecuários foram os que mais influenciaram na queda, com o recuo de 1,50%, acompanhando queda de 0,79% em outubro. Já os produtos industriais deixaram de estar em alta de 0,53% para apresentar acréscimo de 0,38%.

Entre as principais interferências negativas no IPA estavam feijão (-13,75% para -25,89%), leite in natura (-5,52% para -8,78%), soja em grão (-1,46% para -2,42%), milho em grão (-1,80% para -3,92%) e óleo diesel (-0,54% para (-6,11%).

O varejo sofreu forte aceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com alta de 0,17% no mês passado para 0,26% em novembro. Segundo o levantamento, das oito classes de despesas, a principal contribuição veio do grupo de educação, leitura e recreação (-0,24% para 0,32%), influenciado por show musical (-5,02% para 1,56%). Alimentação (-0,22% para -0,07%), saúde e cuidados pessoais (0,35% para 0,63%), transportes (0,51% para 0,53%) e despesas diversas (-0,14% para 0,14%) sentiram o impacto dos itens frutas (-4,36% para 0,87%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,40% para 0,71%), gasolina (0,47% para 1,11%) e cigarros (- 0,97% para 0,14%).

Por fim, tiveram suavidade no ritmo de avanço as classes habitação (0,38% para 0,26%), vestuário (0,22% para 0,14%) e comunicação (0,51% para 0,40%). Nessas classes de despesa, destacaram-se gás de bujão (3,89% para 0,19%), calçados (1,04% para 0,01%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,68% para -0,16%), na ordem. Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) aumentou 0,17% em novembro. 

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