CIDADE

Sindicalistas alinham greve contra medidas do governo para fim do mês

Em Uberaba, sindicalistas, docentes e discentes se reuniram na praça Rui Barbosa durante todo o dia para protestar contra as reformas propostas pelo governo federal

Letícia Morais
Publicado em 12/11/2016 às 20:52Atualizado em 16/12/2022 às 16:38
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O dia de ontem foi marcado por diversas manifestações em todo o país. Em Uberaba, sindicalistas, docentes e discentes se reuniram na praça Rui Barbosa durante todo o dia para protestar contra as reformas propostas pelo governo federal. De acordo com o presidente do Sindicato dos Educadores do Município de Uberaba (Sindemu), Adislau Leite, cerca de quatro mil pessoas participaram das manifestações nesta sexta-feira.

A PEC 241, agora PEC 55, que está em tramitação no Senado e que limita os investimentos federais, estabelecendo teto para os gastos públicos, é uma das principais bandeiras dos protestos, que são contra a emenda constitucional. Além disso, os estudantes e sindicalistas manifestaram contra a reforma no ensino médio, a reforma previdenciária e a retirada de direitos dos trabalhadores. “Esse momento é muito importante para toda a categoria de trabalhadores, estudantes e outros movimentos sociais, porque o governo federal tomou essas iniciativas sem consultar os verdadeiros interessados”, afirma o sindicalista. Segundo Adislau, mais de 80% da população do Brasil entende que essas medidas sejam prejudiciais para a grande maioria, em especial os trabalhadores. “Então, não podemos concordar com isso”, reforça.

Diversas frentes sindicais estiveram presentes no movimento, que contou com o apoio do Sindemu, Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG), Movimento dos Sem Terra (MST), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e Central Sindical e Popular (CSP).

O diretor regional do Sinpro-MG, Marcos Gennari Mariano, ressalta a importância de os professores da rede privada participarem desse tipo de manifestação. “Estamos construindo a greve geral, que deverá acontecer entre os dias 25 e 29 de novembro. Foi um dia de mobilização de conversar com população e explicar os prejuízos que essas medidas vêm trazer”, analisa Marcos Mariano.

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