CIDADE

Estudantes do IFTM, UFTM e Castelo Branco discutem ocupação nesta terça-feira

Em Uberaba, o movimento iniciado pelos alunos do Instituto Federal do Triângulo poderá ganhar força a partir de hoje

Thassiana Macedo
Publicado em 25/10/2016 às 07:28Atualizado em 16/12/2022 às 02:43
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Em todo o país, escolas, universidades e institutos federais estão sendo ocupados há vários dias por estudantes contrários à medida provisória que estabelece a reforma no Ensino Médio e à aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos. Em Uberaba, o movimento iniciado pelos alunos do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) poderá ganhar força a partir de hoje.

Conforme informações não oficiais, até o momento cerca de 1.016 escolas, 51 universidades e 82 institutos federais brasileiros estão sendo ocupados pelo movimento estudantil. Uma assembleia na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) está marcada para as 17h30 de hoje e deve contar com a participação de estudantes secundaristas da Escola Estadual Marechal Humberto de Castelo Branco. Há previsão de novas manifestações a partir da semana que vem. Porém, os detalhes serão decididos em grupo pelos estudantes durante a assembleia, inclusive sobre a possibilidade ou não de Uberaba também acompanhar o movimento das ocupações.

Em nota divulgada recentemente, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) reafirma que “o direito de protestar é legítimo e é a base de um estado democrático. No entanto, a mesma Constituição que garante a livre manifestação também assegura que a educação é um direito de todos. E ninguém deve impedir o direito dos jovens de ir e vir para a escola. Por isso, o MEC apela para o bom senso dos que participam das ocupações para que libere esses espaços até o dia 31 próximo, preservando o direito de jovens inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de fazer as provas para o ingresso na educação superior”.

A pasta informa ainda que a atual gestão já liberou esta semana mais de R$200 milhões, completando 100% do custeio dos institutos federais, dos centros federais de educação tecnológica (Cefets) e do Colégio Pedro II. Além disso, a Advocacia-Geral da União (AGU) já foi acionada pelo MEC e estuda as providências jurídicas cabíveis para os responsáveis pelas ocupações.

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