CIDADE

Escolas estaduais fazem apitaço contra a reforma do ensino médio

A superintendente regional de Ensino, Marilda Ribeiro Resende, destaca que a manifestação serviu para orientar e esclarecer os alunos sobre as implicações da reforma no ensino médio

Letícia Morais
Publicado em 21/10/2016 às 08:05Atualizado em 16/12/2022 às 16:55
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 Fotos/Divulgação/Neto Talmeli

 Escolas da circunscrição da Superintendência Regional de Ensino realizaram um apitaço ontem

Todas as escolas da circunscrição da Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Uberaba realizaram ontem um apitaço que durou cerca de cinco minutos. Para a SRE, o manifesto é um sinal de alerta sobre as consequências da reforma no ensino médio e da Medida Provisória 746, publicada no dia 22 de setembro.

A superintendente regional de Ensino, Marilda Ribeiro Resende, destaca que a manifestação serviu para orientar e esclarecer os alunos sobre as implicações da reforma no ensino médio. Para ela, essa é uma forma de estimular os estudantes a serem mais observadores e críticos com as questões que envolvem e afetam não só o país, mas os próprios estudantes. “O apitaço é uma proposta da Secretaria de Estado de Educação para a chamada dos alunos às escolas; aproveitando a oportunidade, chamamos a comunidade escolar para uma discussão, que é a respeito da PEC 241, quanto ao que tange o financiamento da Educação. Se a PEC fala no congelamento dos gastos públicos durante 20 anos, nós temos a preocupação de atingir, principalmente, as escolas públicas”, alerta a superintendente.

Marilda Ribeiro considera de extrema importância a participação da sociedade nessas questões. “Peço que a comunidade faça suas críticas e que nos mande, para que possamos estabelecer uma grande discussão em nível de Estado e federal. Nós já estamos formando essa discussão junto à Secretaria de Educação, mas necessitamos, também, do olhar do aluno e, principalmente, do jovem que mais necessita da escola pública”, analisa.

Sind-UTE versus PEC. A coordenadora regional do Sind-UTE, Maria Helena Gabriel, disse em entrevista ao Jornal da Manhã que a PEC congelará os salários dos trabalhadores por vinte anos e será um fator determinante para que as escolas continuem alegando que não têm condição financeira para o seu sustento. “É uma PEC maldosa para com todos nós, em relação aos salários dos professores e aposentadoria; então, todos os nossos benefícios, tudo o que conquistamos, essa PEC veio para retirar”, avalia a sindicalista.

Marilda Ribeiro Resende, superintendente regional de Ensino, diz que a movimentação de ontem orientou os alunos sobre as implicações da proposta 

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