O prefeito Paulo Piau disse, em entrevista à Rádio JM ontem, que não permitirá que a cidade seja uma praça de atuação da empresa enquanto o serviço não for regularizado
Com as informações divulgadas sobre a atuação do aplicativo Uber em Uberaba, o prefeito Paulo Piau disse, em entrevista à Rádio JM ontem, que não permitirá que a cidade seja uma praça de atuação da empresa enquanto o serviço não for regularizado. Além disso, garante fiscalização com possíveis prestadores de serviços clandestinos pelo aplicativo.
Piau destaca que a discussão sobre a utilização ou não do serviço envolverá toda a comunidade e também a Câmara Municipal de Uberaba, mas desde que o aplicativo seja regularizado. “O problema do Uber é que ele precisa estar disciplinado também. Um taxista adquire uma placa por quase R$130 mil, além de pagar os impostos, para depois vir um clandestino querendo atuar sem regularidade? Aí não pode”, afiança o prefeito.
PP salienta, ainda, que a Prefeitura Municipal de Uberaba já apreendeu veículo realizando corrida irregular por meio do aplicativo na cidade. Por esta razão, o prefeito garante que continuará a fiscalização dos irregulares. “Enquanto houver essa irregularidade, nós temos que defender aqueles profissionais que estão regulares, cumprindo a lei. O Uber, sendo ilegal hoje, não há lei em Uberaba que possa acolhê-lo, então, a minha função é coibi-lo aqui”, garante.
Questionado se o Uber dependeria de uma lei nacional, como no caso dos taxistas e mototaxistas, Paulo Piau disse que a lei federal não supre a municipal. “No caso do Uber, ele precisa ter a regulamentação municipal, sem isto, o aplicativo não pode atuar na cidade. Na minha gestão, sem regularidade, o aplicativo não atuará, pois não é justo com todos os outros que estão trabalhando de forma regular”, finaliza.
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