CIDADE

Debate sobre segurança do paciente destaca atendimento

Mais de 150 profissionais da Saúde participaram do encontro que avalia as falhas ocorridas e são apontadas alternativas para solucioná-las

Letícia Morais
Publicado em 25/08/2016 às 07:39Atualizado em 16/12/2022 às 17:36
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Jairo Chagas

Encontro com profissionais de hospitais, da Atenção Primária e Vigilância em Saúde, além de estudantes de Enfermagem aconteceu no auditório da CDL

Superintendência Regional de Saúde de Uberaba (SRS) realizou ontem o 2º Encontro Regional de Segurança do Paciente, no auditório da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Uberaba (CDL).  

De acordo com o superintendente regional de Saúde, Ivan José da Silva, foi debatido o Programa Nacional de Segurança do Paciente, instituído pelo Ministério da Saúde em 2013. “A SRS, juntamente com a Secretaria Estadual de Saúde, vem promovendo encontros anuais para enfatizar aos profissionais da área a importância da implantação da Política Nacional de Saúde em todas as instituições”, afirmou.

O evento contou com a participação de mais de 150 profissionais de hospitais e da Atenção Primária e Vigilância em Saúde da região Triângulo Sul, e de estudantes do último período dos cursos de Enfermagem.

Por meio de estudos foram identificadas diversas falhas que ocorrem na assistência à saúde em todo o mundo. A coordenadora da Vigilância em Saúde, Gisele Remy, pontuou que falhas são humanas, mas que precisam ser trabalhadas de forma sistematizada para serem minimizadas. “Foram detectados erros na administração de medicamentos, em cirurgias, na identificação de pacientes e na queda do leito”, destaca a coordenadora.

Diante disso, foram elaborados seis protocolos que devem ser implantados no serviço de saúde de toda a região. Segundo Ivan, a implantação dos protocolos não é um procedimento fácil, por isso reforça a necessidade de que haja capacitações. “Por esse motivo, convidamos profissionais dos 27 municípios e das unidades educadoras, para que quando eles saírem para o mercado de trabalho tenham conhecimento desses protocolos, sabendo qual o melhor momento e como implantá-los efetivamente”, concluiu. 

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