Maio apresenta o pior mês em geração de emprego na cidade

Número de trabalhadores registrados em Uberaba caiu no mês de maio, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O município registrou 3.119 admissões contra 3.982 demissões, contabilizando perda de 863 postos de trabalho. No ranking de municípios mineiros com mais de 30 mil habitantes, Uberaba caiu do 3º para o 105º lugar.

No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, a cidade perdeu 411 empregos, com volume de 17.381 admissões e 17.792 baixas em carteiras de trabalho. Nos últimos 12 meses, Uberaba perdeu 4.885 vagas de trabalho, segundo os dados do Caged.

Embora tenha demonstrado importante recuperação em abril, a indústria de transformação foi o setor que causou a maior retração do índice de empregabilidade em maio. As fábricas de Uberaba admitiram 419 trabalhadores e demitiram 801, gerando o fechamento de 382 vagas. A área de serviços também apresentou queda expressiva no número de trabalhadores com carteira assinada. O setor empregou 1.045 pessoas e desligou 1.236 trabalhadores, o que resultou na perda de 191 postos.

Empreendimentos agropecuários também demonstraram a mesma realidade apresentando retração no nível de empregabilidade. O setor contratou 361 trabalhadores rurais e demitiu 514, o que resultou no fechamento de 153 colocações profissionais.

Após ligeira recuperação de crescimento, o comércio voltou a perder empregos, visto que o setor admitiu 745 trabalhadores e demitiu 825, finalizando 80 empregos celetistas. Em seguida, aparece a construção civil que manteve a queda registrada no mês anterior, apresentando saldo negativo de 68 vagas perdidas, ao contratar 528 empregados e demitir 596. O setor de serviço industrial de utilidade pública admitiu três trabalhadores celetistas e demitiu cinco, resultando no fechamento de duas vagas.

Por outro lado, a administração pública admitiu 10 funcionários, mantendo saldo positivo sem demitir. Já a área de extrativismo mineral empregou oito, mas também demitiu cinco pessoas, mantendo saldo positivo de três empregos formais.

Em Minas Gerais, foram gerados 9.304 empregos celetistas, equivalentes a um aumento de 0,23% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Este desempenho decorreu do crescimento do emprego na agricultura, superando o desempenho negativo dos outros setores.